abril 2014
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Referência estadual no diagnóstico da Dengue, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) – órgão do Sistema de Saúde de Minas Gerais - recebeu na última semana um importante aliado no diagnóstico da doença. A partir da doação de kits de reagentes feita pelo CDC - Center for Disease Control, de Atlanta, nos Estados Unidos, a Funed poderá fazer o diagnóstico da dengue no equipamento PCR em tempo real. Entre as vantagens da nova metodologia, está a emissão do laudo em até cinco dias úteis, ou seja, cinco vezes mais rápido que o exame adotado atualmente para sorotipagem (isolamento viral), que tem prazo de até 30 dias para conclusão.
De acordo com a referência técnica do Laboratório de Biologia Molecular da Funed, Felipe Iani, o PCR em tempo real, além de mais sensível e específico, é a metodologia de diagnóstico mais moderna que existe no mundo, na atualidade. O PCR detecta partes específicas do DNA de cada sorotipo viral. “O Isolamento Viral, considerado atualmente padrão-ouro para o diagnóstico do vírus da dengue, é utilizado para sorotipar em dengue tipo 1, 2 , 3 e 4 e, assim, identificar qual o tipo de vírus que circula em cada região do estado. Ele tem um prazo de aproximadamente de 25 a 30 dias para a liberação do resultado, pois depende da multiplicação do vírus em células cultivadas. Após o período de incubação, são feitas lâminas com estas células e o vírus é identificado por meio de anticorpos fluorescentes contra cada sorotipo viral. Com o diagnóstico via PCR em tempo real, o nosso prazo será de apenas cinco dias, aproximadamente”, explica Felipe.
A Fundação já possuía o equipamento PCR em tempo real desde 2010, quando foi adquirido para realizar diagnósticos do vírus da Influenza, seguindo, assim, o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde para a análise deste vírus respiratório. A novidade é que com a chegada dos reagentes, o equipamento será utilizado também para o diagnóstico da dengue. “Conseguimos importar, sem custos, os kits de reagentes necessários, após o contato realizado com o CDC, órgão norte-americano que é referência no diagnóstico e controle de doenças potencialmente epidêmicas, que fez a doação. Tais reagentes podem ser adquiridos comercialmente, mas o alto custo encarece e dificulta a adoção do PCR como um diagnóstico de rotina. Os reagentes recebidos serão um aporte a mais para atender a nossa demanda atual que tende a crescer”, destaca o profissional.
Aplicação em casos especiais
Apesar de a metodologia ser a mais avançada que existe na atualidade, Iani explica que essa técnica só será utilizada na Funed em casos específicos de diagnóstico, como os agudos, óbitos e em algumas situações conclusivas, para confirmação do diagnóstico. “O grande avanço é que nós já estamos aptos para realizar o diagnóstico do sorotipo do vírus nessa metodologia. O segundo passo agora é definir e estabelecer critérios, a partir de uma nota técnica, para casos que deverão ser apurados por meio dela. O próprio Laboratório de Dengue da Funed irá determinar qual o método de análise será empregado em cada situação especifica, sempre considerando o controle epidemiológico e a proteção da saúde da população”, afirma.
A expectativa é que na próxima semana, a Funed já comece a liberar resultados no sistema Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL) – software de cadastro e liberação de resultados – com essa nova metodologia de diagnóstico.
"Ficamos satisfeitos em contribuir para o SUS com ações inovadoras, que visam possibilitar o cumprimento efetivo de nossa missão organizacional. A equipe está de parabéns e esperamos que estes avanços logo se revertam em resultados concretos para a população, com diagnósticos cada vez mais rápidos e precisos", disse o presidente da Funed, Francisco Tavares.
Métodos de diagnósticos
O diagnóstico da dengue pode ser feito pesquisando tanto o vírus como anticorpos presentes nas amostras dos pacientes com a doença. Na Funed, são realizadas ambas as análises, por meio de várias metodologias. Na pesquisa do vírus, é possível saber qual é o sorotipo, utilizando-se tanto a metodologia do Isolamento Viral quanto oPCR. “Esse tipo de diagnóstico é feito sob uma coleta orientada, para, assim, descobrir qual o sorotipo está circulando em cada região do estado. Outro modo é o diagnóstico de rotina, que é mais frequente e que se faz a pesquisa de anticorpos. Nesse caso, só é possível saber se o diagnóstico é positivo ou negativo, mas não é possível precisar o sorotipo do vírus”, explica a referência técnica e responsável pelo Laboratório de Dengue e Febre Amarela da Funed, Maira Alves Pereira.
Referência
Hoje, a Funed é responsável por realizar o diagnóstico de toda a região Central do Estado, além de fazer o Controle de Qualidade e exames sorológicos confirmatórios dos laboratórios macrorregionais e municipais. Além disso, a Fundação é responsável por coordenar todos os laboratórios da Rede de Laboratórios de Saúde Pública de Minas Gerais (RELSP-MG). Essa rede é composta por cinco laboratórios macrorregionais (Pouso Alegre, Uberaba, Montes Claros, Teófilo Otoni e Juiz de Fora), que são responsáveis por atender às suas respectivas regiões; e sete laboratórios municipais (Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ipatinga, Timóteo, Sete Lagoas e Nova Lima).
Em 2014, a Funed já processou 3.820 amostras de dengue até o final de março. Isso, levando-se em consideração o diagnóstico de rotina. Quanto à técnica de isolamento viral, foram processadas cerca de 500 amostras até o mesmo período. A analista do Laboratório de Dengue e Febre Amarela da instituição, Eliza de Souza Lopes, explica que não é possível precisar uma média mensal de amostras processadas já que em períodos de epidemia a demanda é bem maior. “Como a dengue é uma doença sazonal, a entrada de amostras no primeiro semestre é bem maior que no segundo pela própria característica do mosquito e também do clima”, afirma.
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A empresa farmacêutica Sanofi Pasteur anunciou hoje (28) o resultado de um teste da vacina contra a dengue feito na Ásia. O estudo mostrou redução de 56% nos casos de dengue em 12 áreas endêmicas na Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia e no Vietnã.
É o primeiro de dois testes da fase três, que visa a fornecer dados sobre a eficácia da vacina em seres humanos, em diferentes ambientes epidemiológicos. O segundo teste está sendo aplicado na América Latina - Brasil, Colômbia, Honduras, México e Porto Rico - e os resultados devem ser apresentados nos próximos dois meses.
A fase três é a última do período de testes antes de a vacina ser submetida aos órgãos reguladores de cada país, explica Lucia Bricks, diretora de saúde pública da Sanofi Pasteur. “É um resultado inédito. Estudos de vacinas para dengue têm mais de 70 anos; a Sanofi Pasteur iniciou há 20 anos e é a única a completar a fase três. Os outros competidores [laboratórios] estão nas fases um e dois, fases pré-clínicas”, disse.
Os testes na Ásia envolveram 10.275 mil crianças, de 2 a 14 anos. Na América Latina são mais de 20 mil pessoas de 2 a 16 anos. Entre 2011 e 2013, elas foram sorteadas para receber três doses da vacina ou um placebo, com intervalo de seis meses entre cada dose.
A médica da Sanofi Pasteur explica que os resultados começaram a ser analisados um mês após a aplicação da terceira dose, com a identificação do vírus. “O grupo vacinado teve menos da metade de casos e a incidência de dengue nas pessoas que não foram vacinadas foi muito mais alta do que a agente imaginava, 4,7%, uma incidência altíssima”.
A vacina será licenciada possivelmente com três doses, para proteger contra os quatro tipos de dengue, segundo a médica. “A partir disso, depende das autoridades regulatórias de cada país que vão dar seus pareceres sobre o protocolo, mas no final de 2015 já se deve ter uma resposta”, explica Lucia Bricks sobre a colocação da vacina no mercado.
Por Instituto Oswaldo Cruz
Após uma década de avanço significativo no combate à malária na região amazônica, para reduzir as mortes fora da área endêmica o Brasil precisa agora investir no diagnóstico imediato da doença. A avaliação é do chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e presidente da Federação Internacional de Medicina Tropical e Malária, Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro. Nesta sexta-feira, 25 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Luta Contra a Malária, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que os países devem avaliar a viabilidade de eliminar a doença.
No Brasil, a Amazônia concentra 99,6% dos casos do agravo. Em apenas um ano, os registros na região caíram 26%, com mais de 177 mil casos identificados, em 2013, contra 241 mil, em 2012. A queda no número de mortes foi ainda mais expressiva, chegando a 40%: o total de óbitos passou de 60, em 2012, para 36, em 2013. Segundo Daniel-Ribeiro, o avanço é resultado da agilidade no diagnóstico. “Quando tratada precocemente, a malária é uma doença de manejo relativamente simples, mas se houver demora ela pode levar à morte. Na região amazônica, cerca de 60% dos casos são identificados nas primeiras 48 horas de infecção”, explica o imunologista.
Em contrapartida, no restante do país, apenas 19% dos casos da doença são identificados nesse prazo. Com isso, o risco de morte é 80 vezes maior do que na área endêmica. Apenas no ano passado, houve 736 registros da infecção em toda a região extra-amazônica. De acordo com o especialista, o número de casos é baixo em comparação com outras infecções com sintomas semelhantes, como a dengue, e até mesmo em relação a patologias mais raras, como leucemia. “Mesmo assim, a taxa de mortalidade é um inaceitável tratando-se de uma doença que sabemos prevenir, diagnosticar e tratar. O médico precisa pensar na possibilidade de malária quando encontra um paciente com febre que esteve em uma região onde há circulação do parasito e transmissão da doença. Divulgar informação para profissionais de saúde e leigos fora da área endêmica é fundamental”, avalia o pesquisador.
Três espécies de parasitos podem transmitir a doença
O objetivo de eliminar a malária no Brasil e no mundo voltou a ser considerado viável nos últimos anos, de acordo com Daniel-Ribeiro. Segundo ele, três fatores contribuem para o sucesso no combate à doença: a disponibilidade de testes rápidos para diagnóstico, o desenvolvimento de terapias combinadas com drogas do tipo artemisininas e o uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas. No entanto, eliminar a malária, exigirá um esforço ainda maior. “Chegará um momento em que será preciso fazer a busca ativa de portadores assintomáticos e dos chamados oligossintomáticos, aqueles indivíduos que não apresentam ou apresentam poucas manifestações clínicas da doença embora estejam infectados pelo parasito, pois eles também podem transmitir o agravo, perpetuando o ciclo da malária”, afirma ele.
No Brasil, a malária pode ser causada por três espécies de parasitos do gênero Plasmodium, mas só um deles é letal: o Plasmodium falciparum, que responde por 18% dos casos na Amazônia. O parasito é transmitido pela picada de mosquitos infectados do gênero Anopheles. O principal sintoma é a febre, que pode ser constante no início da doença, para só depois passar a ocorrer de forma intermitente, a cada dois ou três dias, na forma clássica da patologia. Os pacientes também costumam apresentar calafrios, suor intenso e dor de cabeça. O tratamento é feito com medicamentos antimaláricos, geralmente por via oral. Ainda não existe vacina contra a malária. Segundo Daniel-Ribeiro, a diversidade entre as espécies de parasitos causadores da doença e o fato de que a infecção atinge e confunde o sistema imunológico são desafios na busca por um imunizante efetivo.
No Brasil, a Amazônia concentra 99,6% dos casos do agravo. Em apenas um ano, os registros na região caíram 26%, com mais de 177 mil casos identificados, em 2013, contra 241 mil, em 2012. A queda no número de mortes foi ainda mais expressiva, chegando a 40%: o total de óbitos passou de 60, em 2012, para 36, em 2013. Segundo Daniel-Ribeiro, o avanço é resultado da agilidade no diagnóstico. “Quando tratada precocemente, a malária é uma doença de manejo relativamente simples, mas se houver demora ela pode levar à morte. Na região amazônica, cerca de 60% dos casos são identificados nas primeiras 48 horas de infecção”, explica o imunologista.
Em contrapartida, no restante do país, apenas 19% dos casos da doença são identificados nesse prazo. Com isso, o risco de morte é 80 vezes maior do que na área endêmica. Apenas no ano passado, houve 736 registros da infecção em toda a região extra-amazônica. De acordo com o especialista, o número de casos é baixo em comparação com outras infecções com sintomas semelhantes, como a dengue, e até mesmo em relação a patologias mais raras, como leucemia. “Mesmo assim, a taxa de mortalidade é um inaceitável tratando-se de uma doença que sabemos prevenir, diagnosticar e tratar. O médico precisa pensar na possibilidade de malária quando encontra um paciente com febre que esteve em uma região onde há circulação do parasito e transmissão da doença. Divulgar informação para profissionais de saúde e leigos fora da área endêmica é fundamental”, avalia o pesquisador.
Três espécies de parasitos podem transmitir a doença
O objetivo de eliminar a malária no Brasil e no mundo voltou a ser considerado viável nos últimos anos, de acordo com Daniel-Ribeiro. Segundo ele, três fatores contribuem para o sucesso no combate à doença: a disponibilidade de testes rápidos para diagnóstico, o desenvolvimento de terapias combinadas com drogas do tipo artemisininas e o uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas. No entanto, eliminar a malária, exigirá um esforço ainda maior. “Chegará um momento em que será preciso fazer a busca ativa de portadores assintomáticos e dos chamados oligossintomáticos, aqueles indivíduos que não apresentam ou apresentam poucas manifestações clínicas da doença embora estejam infectados pelo parasito, pois eles também podem transmitir o agravo, perpetuando o ciclo da malária”, afirma ele.
No Brasil, a malária pode ser causada por três espécies de parasitos do gênero Plasmodium, mas só um deles é letal: o Plasmodium falciparum, que responde por 18% dos casos na Amazônia. O parasito é transmitido pela picada de mosquitos infectados do gênero Anopheles. O principal sintoma é a febre, que pode ser constante no início da doença, para só depois passar a ocorrer de forma intermitente, a cada dois ou três dias, na forma clássica da patologia. Os pacientes também costumam apresentar calafrios, suor intenso e dor de cabeça. O tratamento é feito com medicamentos antimaláricos, geralmente por via oral. Ainda não existe vacina contra a malária. Segundo Daniel-Ribeiro, a diversidade entre as espécies de parasitos causadores da doença e o fato de que a infecção atinge e confunde o sistema imunológico são desafios na busca por um imunizante efetivo.
Lixo e água parada são vistos na zona norte nesta semana Foto: Estadão Conteúdo |
Campeão de casos de dengue em São Paulo neste ano, o distrito do Jaguaré, na zona oeste, já registra a maior incidência da doença por bairro desde 2010, último dado disponível no site da Secretaria Municipal da Saúde. De acordo com o mais recente balanço da Prefeitura, antecipado nesta quinta-feira ( 24), pelo Estado, o distrito chegou a 1.010 casos por 100 mil habitantes neste ano. O recorde anterior de um bairro foi registrado há quatro anos, quando o Butantã, também na zona oeste, teve 393,4 casos por 100 mil habitantes. Acima de 300, o índice já é considerado alto pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
O Jaguaré, que tem 0,44% da população paulistana, responde por 16% do total de casos. Mesmo com o surto, ainda há descaso do poder municipal e da população em relação ao controle dos criadouros do mosquito Aedes aegypti. O Estado esteve no bairro nesta quinta-feira e encontrou vias tomadas por lixo.
Na Avenida Onófrio Milano, a montanha de sujeira e entulho é tanta que sobra apenas uma pequena faixa para a passagem de veículos. "Faz uns dois meses que está assim. A coleta fica até 15 dias sem passar", disse a estudante Viviane Albuquerque, de 17 anos.
O Jaguaré, que tem 0,44% da população paulistana, responde por 16% do total de casos. Mesmo com o surto, ainda há descaso do poder municipal e da população em relação ao controle dos criadouros do mosquito Aedes aegypti. O Estado esteve no bairro nesta quinta-feira e encontrou vias tomadas por lixo.
Na Avenida Onófrio Milano, a montanha de sujeira e entulho é tanta que sobra apenas uma pequena faixa para a passagem de veículos. "Faz uns dois meses que está assim. A coleta fica até 15 dias sem passar", disse a estudante Viviane Albuquerque, de 17 anos.
A um quarteirão dali, na Avenida Torres de Oliveira, a situação é semelhante. Tem um monte de potinho e latinha que juntam água quando chove e facilitam a criação do mosquito", disse o serralheiro Antonio Joaquim Vicente Junior, de 31 anos, que trabalha na frente do lixão a céu aberto. Ele pegou dengue há 15 dias.
Ponto Viciado
Questionada sobre o lixo, a Prefeitura afirmou que a coleta domiciliar é feita diariamente na região. Informou também que alguns locais, como a Avenida Torres de Oliveira, recebem a Operação Cata Bagulho semanalmente. A administração disse que as avenidas citadas pela reportagem "são pontos viciosos de lixo e entulho" e é necessária a colaboração da população. O descarte irregular é crime ambiental, com multa de até R$ 15 mil.
A Secretaria da Saúde disse que continua intensificando as ações de combate aos criadouros do mosquito no bairro, com visitas domiciliares diárias. Wilma Morimoto, da Coordenação de Vigilância em Saúde, disse que a cada notificação, os agentes visitam a casa do doente para eliminar criadouros.
Ponto Viciado
Questionada sobre o lixo, a Prefeitura afirmou que a coleta domiciliar é feita diariamente na região. Informou também que alguns locais, como a Avenida Torres de Oliveira, recebem a Operação Cata Bagulho semanalmente. A administração disse que as avenidas citadas pela reportagem "são pontos viciosos de lixo e entulho" e é necessária a colaboração da população. O descarte irregular é crime ambiental, com multa de até R$ 15 mil.
A Secretaria da Saúde disse que continua intensificando as ações de combate aos criadouros do mosquito no bairro, com visitas domiciliares diárias. Wilma Morimoto, da Coordenação de Vigilância em Saúde, disse que a cada notificação, os agentes visitam a casa do doente para eliminar criadouros.
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Secretaria de saúde de Minas Gerais informou que em uma semana 2.447 casos foram confirmados. Cidades do interior são as mais atingidas
Os casos de dengue continuam fazendo vítimas em Minas Gerais. De acordo com balanço divulgado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerias (SES) na tarde desta sexta-feira, em apenas um semana foram registrados três mortes no estado causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. Em 2014, são 11.279 casos confirmados, sendo que o número de mortes subiu de sete para dez.
As cidades com registros de óbitos são Campo Belo, Curvelo, Divinópolis, Juiz de Fora, Paracatu, Prata e Passos onde três pessoas morreram devido à doença. Ainda de acordo com a Secretaria, historicamente entre os meses de novembro e maio as condições do clima são favoráveis para a reprodução de mosquito.
No caso da dengue clássica, os sintomas são febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, perda do paladar, manchas e erupções na pele semelhante ao sarampo, náuseas e vômitos, tonturas e dor no corpo, principalmente nas articulações, entre outros. Já a dengue hemorrágica, caso mais grave da doença, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com o documento, em uma semana os casos de dengue confirmados passaram de 8.832 para 11.279.
Nessa semana a Prefeitura de Itaúna emitiu um comunicado que registrava uma morte na cidade. De acordo com informações da vigilância sanitária, a vítima já apresentava estado frágil quando foi contaminada pela doença. A prefeitura informou ainda que o número de casos de dengue na cidade é preocupante. O balanço geral do ano passado foi de 366.561 casos de dengue em Minas Gerais com 117 mortes confirmadas.
Diagnóstico pode ser mais rápido
A Fundação Ezequiel Dias (FUNED) recebeu na última semana a doação de Kits de reagentes do Center for Disease Control (CDC) de Atlanta , nos Estados Unidos. Com os novos materiais a fundação poderá fazer o diagnóstico da dengue no equipamento PCR em tempo real, pois ele detecta partes específicas do DNA de cada sorotipo viral. “Com o diagnóstico via PCR em tempo real, o nosso prazo será de apenas cinco dias, aproximadamente”, explica Felipe Iani, do laboratório de Biologia Molecular da Funed.
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Técnicos do Ministério da Saúde participam hoje (23) de reuniões em Campinas para avaliar a situação epidemiológica da cidade que já registrou 14 mil casos de dengue tipo 1 só este ano. A reunião foi um pedido da Secretaria de Vigilância Sanitária de Campinas para pedir que o ministério auxilie o município a conter os casos da doença. As reuniões serão fechadas e começam a partir das 10h.
A explicação da Secretaria de Saúde de Campinas para o crescimento rápido do número de casos é a de que este é um tipo da doença que não aparecia desde a década de 1990, portanto as pessoas não estão imunes a ela. Além disso, o órgão reforça que este é um período em que normalmente o número de casos aumenta devido ao clima e ao ciclo da dengue que acontece neste momento.
O pedido de uma reunião com o ministério foi feito na segunda-feira (16) e um dos objetivos é intensificar a capacitação dos profissionais que lidam com o controle da doença na cidade. Entre as medidas tomadas pela prefeitura estão o aumento de cadeiras para hidratação com soro, o reforço das equipes e ampliação do horário de funcionamento do laboratório que faz o diagnóstico da dengue e a ajuda de 54 homens do Exército no combate à proliferação da doença.
Por Agência Saúde – Ascom/MS
Novo Boletim Epidemiológico (BE) divulgado nesta quarta-feira (23) pelo Ministério da Saúde mostra queda nos casos de dengue nos três primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2014, foram 215.169 notificações, o que representa redução de 76,7% quando comparado ao primeiro trimestre do ano passado (921.716) – veja tabela abaixo. O número de casos graves da doença também caiu 80% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2013. De 1º de janeiro a 5 de abril, foram confirmados 937 casos graves da doença, contra 4.722 em 2013.
Seguindo a mesma tendência, os óbitos pela doença diminuíram 87% em relação a 2013. No período, foram confirmados 47 óbitos, sendo que no ano passado foram 368. Treze estados não registraram óbitos neste período: Rondônia, Acre, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os estados do Amapá, Roraima, Sergipe, Maranhão, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Sul, apresentaram os menores índices de notificação pela doença neste período. Em Santa Catarina não há transmissão autóctone de dengue (que é a originária no estado) apenas casos importados.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, atribui a queda no número de casos graves à organização da rede pública de saúde em todo o país, a ampliação no fluxo de atendimento, ao diagnóstico precoce e, sobretudo, a maior conscientização da população. “Esses números mostram que estamos no caminho certo. Contribuíram para esta redução o esforço dos profissionais de saúde e o controle dos focos do mosquito pelas equipes de vigilância. A participação da população na eliminação dos criadouros do mosquito também foi fundamental para a redução da dengue”, avalia Chioro.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, destaca a importância das ações conjuntas do Ministério da Saúde com as secretarias estaduais e municipais no combate à doença no país. “As prefeituras, de maneira geral, estão mais organizadas este ano do que em 2013. Naquela época, muitos prefeitos estavam iniciando a gestão. Os resultados mostram que intervenções simples renderam resultados extremamente positivos. Porém, essas ações devem ser continuadas e permanentes”, observa o secretário.
Já as cidades com o maior número de casos são Goiânia (GO), 7.878; São Paulo (SP), 7.550; Campinas (SP), 6.611; Luziânia (GO), 5.504; Belo Horizonte (MG), 4.849; Maringá (PR), 4.838; Brasília (DF), 4.532; Aparecida de Goiânia (GO), 3.454; Americana (SP), 3.430 e Taubaté (SP), 2.821. A maioria dos casos graves confirmados (87%) está concentrada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
AÇÕES – Diversas ações realizadas pelo Ministério da Saúde em conjunto com estados e municípios contribuíram para a redução nos números da dengue. Em novembro de 2013, o Ministério da Saúde dobrou o recurso adicional enviado para incrementar e qualificar as medidas de vigilância, prevenção e controle da doença. Ao todo, foram repassados R$ 363,4 milhões – 110% a mais do que em 2012. Além disso, o Ministério da Saúde propagou entre os profissionais de saúde o Protocolo de Diagnóstico e Manejo Clínico da Dengue. O protocolo orienta o atendimento e a identificação dos pacientes com sinais e sintomas de agravamento na atenção básica, o que contribui para a redução dos casos graves e óbitos.
O crescimento dos municípios participantes doLevantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) também contribuiu para a melhoria deste quadro. Entre janeiro e fevereiro deste ano, 1.459 municípios fizeram parte da pesquisa, o que significa um aumento de 48% em relação ao mesmo período de 2013, quando 983 cidades participaram do levantamento.
O LIRAa é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção. O levantamento é promovido em parceria com as secretarias municipais de saúde. Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 4% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta locais em que os imóveis pesquisados possuem larvas do mosquito entre 1% e 3,9%, sendo índice satisfatório nos locais abaixo de 1% de larvas do Aedes aegypti.
Com o slogan “Não dê tempo para a Dengue”, o Ministério da Saúde veicula desde janeiro campanha nacional de combate à dengue. As peças são veiculadas em TVs, rádio, internet, redes sociais e mídias impressa e exterior. O objetivo é mostrar que a prevenção leva pouco tempo, mas o suficiente para proteger familiares e vizinhos. O Ministério da Saúde está investindo R$ 30 milhões na campanha da dengue em 2014.
CUIDADOS - Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação do Ministério da Saúde é procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.
Para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.
Por DIFUSORA - Rádio e Comunicação de qualidade
Criança estava internada há 15 dias e teve a doença confirmada em exame. Secretaria de Saúde, porém, ressalta que morte pode ter outras causas.
Uma menina de 5 anos morreu, na terça-feira (22), depois de ser diagnosticada com dengue em Sarandi, na região metropolitana de Maringá, no norte do Paraná. Segundo a Secretaria de Saúde do município, no entanto, não há a confirmação de que a doença seja a única causa da morte.
A menina passou mal há 15 dias, quando os pais dela a levaram para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de acordo com a Prefeitura. Ela passou por exames e foi liberada. No dia seguinte, ela voltou à UPA com os mesmos sintomas e teve de ser encaminhada para o Hospital Metropolitano, onde permaneceu internada por quatro dias, conta o secretário de Saúde, Jair Carneiro."Foi comprovado por meio de exames que a menina tinha dengue. Ela teve complicações, foi transferida para o Hospital Universitário de Maringá, onde estava há uns 10 dias. A morte pode ter sido causada por outras doenças ou pela própria dengue. Só vamos saber em 30 dias, quando saem laudos finais", explica o secretário.Se comprovada, a morte da menina será a segunda por dengue em Sarandi. A primeira foi a de um servidor público de 45 anos, no começo de 2013. O município registrou, de 1º de janeiro até esta quarta-feira (23), 365 casos confirmados da doença. As notificações passam de 1,5 mil, na mesma época, conforme os números da administração municipal."A morte desta criança é uma derrota para a cidade. Na época em que estamos, é inadmissível que uma pessoa ainda morra por dengue. As pessoas têm que aprender que a doença é algo sério, que precisa de cuidado de todos. Enquanto a população não tiver consciência disso, mais pessoas vão morrer", lamenta Carneiro.
Foto: Reprodução |
Visando melhorar o monitoramento dos focos do mosquito transmissor da dengue, o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) do Hospital Universitário Onofre Lopes da UFRN, em conjunto com a equipe do Telessaúde-RN e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal lançam em maio um moderno sistema interativo para internet e dispositivos móveis onde a população poderá fazer denúncias de casos de suspeita de dengue e também dos focos do mosquito.
Além de permitir o mapeamento dessas informações em tempo real, o sistema monta uma base de dados que poderá ser utilizado no combate à doença de forma mais eficaz e na prevenção de surtos de dengue. O mapa propicia à SMS saber com grande antecedência a ocorrência de casos e conhecer com muito maior precisão na informação dos focos.
Para utilizar, a população deverá acessar o site ou instalar o aplicativo em seu dispositivo móvel, se registrar utilizando uma conta de e-mail e então informar um foco e/ou um caso de dengue. O registro por e-mail é uma forma de autenticação e servirá para coibir a disseminação de informações falsas.
Com essa ferramenta a SMS/Natal-RN irá acionar os agentes de endemias que irá ao local fazer uma visita técnica para tratamento e controle da dengue. Dessa forma, a secretaria estará trabalhando na frente tomando decisões antecipadas – para isso conta com o apoio da população que ao identificar quaisquer suspeita de dengue (foco ou caso de dengue) deverá notificar a SMS/Natal-RN.
O projeto foi idealizado pelo Dr. Ion de Andrade, da SMS de Natal, e materializado pelo Prof. Ricardo Valentim e equipe do Telessaúde/RN. Segundo o Dr. Ion, esta será uma importante ferramenta para o enfrentamento da dengue durante a copa e tem grande potencial para melhor organizar as ações contra a dengue, tanto no plano preventivo quanto no assistencial.
Este tipo de ferramenta para gestão pública é inovador, e faz parte de uma proposta mais abrangente denominado Observatório da Dengue.
Sobre o LAIS
O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) realiza pesquisas de cunho inovador e a missão é promover o desenvolvimento social e econômico de forma sustentável. Atualmente está situado no Hospital Universitário Onofre Lopes e reúne pesquisadores das áreas das Engenharias, Informação e Comunicação e Saúde. Deste modo, criando um ambiente interdisciplinar.
Foto: TV GLOBO |
Por Eduardo Carvalho-Do G1, em São Paulo
Método foi aprovado para o Brasil por comissão de biossegurança.
Inseto modificado gera filhotes que não se desenvolvem.
Nota da CTNBio explica que um parecer será publicado no Diário Oficial da União e, a partir daí, órgãos de registro e fiscalização terão 30 dias para se manifestar. Após esse período, caberá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitir autorizações e registros para o uso em campanhas de saúde pública.
Veja abaixo perguntas e respostas sobre esse inseto geneticamente modificado que pode ser introduzido nas cidades brasileiras.
A tecnologia consiste em produzir em laboratório mosquitos machos com dois genes diferentes do Aedes aegypti original. Fêmeas que vivem na natureza e cruzam com esses espécimes modificados geram filhotes que não conseguem chegar à fase adulta. Assim, ela "gasta" seu potencial reprodutivo com filhotes que acabam morrendo. Com o tempo, isso afeta o total da população numa determinada área.
Por que o Aedes aegypti transgênico não sobrevive?
Por que o Aedes aegypti transgênico não sobrevive?
Os machos com genes modificados nascem no laboratório com as células desreguladas, que são “curadas” graças ao uso do antibiótico tetraciclina, que funciona como antídoto e ajuda no seu desenvolvimento até a fase adulta. Seus filhotes, concebidos após cruzamento com fêmeas selvagens, nascerão com o mesmo problema genético, mas devem morrer ainda na fase larva, vítimas de um colapso celular, pois não terão o antiobiótico.
Existe o risco de o mosquito transgênico transmitir alguma doença?
Segundo Danilo Carvalho, pesquisador do Laboratório de Mosquitos Geneticamente Modificados da Universidade de São Paulo (USP), são desenvolvidos em laboratório insetos machos e fêmeas. No entanto, apenas os machos serão liberados em áreas públicas e não oferecem risco porque se alimentam apenas do néctar de flores. Ou seja: ninguém será picado por inseto trangênico.
Há um risco de proliferação descontrolada desse mosquito transgênico?
Não. Por não se desenvolver sem a ajuda do antibiótico, não há como ocorrer uma superpopulação.
Quantos mosquitos machos já foram liberados?
Quantos mosquitos machos já foram liberados?
Cerca de 18 milhões de insetos já foram liberados nos testes feitos.
Foto: Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Icapuí (SINDSERPUMI) |
Os Servidores Públicos Municipais de Icapuí estiveram reunidos em assembleia no dia de ontem 16/04 para deliberar sobre o posicionamento a ser adotado nos próximos dias em função da morosidade na implantação do PCC’R da Atividade Meio, Saúde e Câmara.
Os servidores que desde abril de 2013 não recebem reajuste, estão impaciente com a demora da administração municipal em efetivar o plano aprovado na Câmara desde janeiro passado e garantir aos servidores as devidas correções salariais a partir da política de valorização do menor PISO MUNICIPAL conquistado em 2003.
Diante da emblemática situação os servidores decidiram em assembleia tirar um INDICATIVO DE GREVE, marcando uma nova assembleia para o dia 02/05, nesse interstício os servidores juntamente com o sindicato intensificarão as ações no sentido de que o governo possa o mais breve possível atender as demandas da categoria.
A não implantação e/ou uma proposta concreta até a próxima assembleia poderá levar os servidores a DEFLAGRAREM GREVE por tempo indeterminado como forma de pressionar o governo a não mais postergar essa conquista dos servidores.
O sindicato acredita que até lá o governo juntamente com o poder legislativo irá se sensibilizar e efetivar o plano de carreira dessas categorias a fim de que elas possam usufruir das benesses dessa conquista.
Mesmo com redução dos números, população precisa ficar vigilante (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) |
Foram notificados 2.204 casos da doença de janeiro a abril de 2014.
No mesmo período de 2013, os dados apontaram 5.288 ocorrências.
O Comitê de Mobilização Social contra a Dengue de Palmas divulgou esta semana, que o número de notificações de casos da doença, até abril de 2014, reduziu em 53% em relação ao mesmo período de 2013.
Segundo os dados, de janeiro a abril de 2013 foram notificados 5.288 casos de dengue, e no mesmo período de 2014, 2.024. Embora os números tenham reduzido, é preciso que a população ajude no combate à proliferação do foco do mosquito que transmite a doença.Segundo o Centro de Controle de Zoonozes, as ações de controle e combate ao mosquito da dengue estão concentradas em áreas prioritárias, nas regiões norte e sul, onde foram identificadas mais focos do inseto. Atualmente, cerca de 61% das notificações ocorrem na região sul, 20% na região norte e 19% na região central da capital.
Conforme o CCZ, o setor Jardim Aureny III, no sul de Palmas, é onde se concentra o maior número de focos há dois anos, por isso, as ações são priorizadas na região. Outras quadras consideradas de risco são a 305 e a 307 Norte.
(Foto: Reprodução/TV Globo Bahia) |
Caminho das Árvores, Stella Mares e Ondina também estão em alerta.
Nesta terça-feira (15), equipes de Agentes de Combate às Endemias, divididas em 19 distritos sanitários, foram de casa em casa em busca do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue. Os agentes furam garrafas plásticas, aplicam inseticidas em baldes e reservatórios de água e orientam os moradores sobre prevenção.
No ano passado, Salvador notificou 812 casos da doença, sendo que 314 foram confirmados. Uma pessoa morreu. Este ano, até 11 de abril, foram 1.548 notificações - desse total, 419 foram confirmadas, três pessoas tiveram dengue hemorrágica e uma morreu.
"A coperação da comunidade é fundamental. 80% dos focos que nós encontramos na cidade estão no intradomicílio. Tanques e tonéis a nível de solo e todo o tipo de material que possa acumular água que não esteja armazenada adequadamente", explica Isabel Guimarães, gestora municipal do programa.
Uma vez por semana, os agentes aplicam o chamado "ultra baixo volume", inseticida parecido com fumaça que mata os insetos imediatamente. "É como se fosse um pente fino. A gente entra nas casas, faz a inspeção e assim a gente identifica os depósitos que podem estar com água acumulada ou não", afirma o agente de endemias Nilberto dos Santos.
Salvador
O índice de infestação predial da dengue aumentou para 3,2% em Salvador, índice obtido com base em um levantamento feito entre os dias 20 e 25 de março deste ano. Assim, para cada 100 mil imóveis, 3,2 apresentam foco do mosquito. No estudo anterior realizado pela prefeitura, em dezembro, o índice era de 2,6%, o que significa que a cidade deve continuar em alerta para ocorrência de uma epidemia da doença.
Lixo e água parada são vistos na Zona Norte de São Paulo (SP), cenário propício para proliferação do mosquito da dengue, nesta quinta-feira (17). Leonardo Benassa/FuturaPress/Estadão Conteúdo |
Bairro do Jaguaré, na zona oeste, é o campeão de registros, com 387 casos
A cidade de São Paulo registrou mais de cem novos casos de dengue por dia na última semana, segundo balanço divulgado na tarde desta quinta-feira (17) pela Secretaria Municipal da Saúde. Foram 793 novos registros em sete dias, o maior número absoluto de casos já registrado em apenas uma semana neste ano.
No último balanço da prefeitura, com dados referentes até o dia 9 de abril, eram 1.745 casos na cidade. Agora, o número passou para 2.538, aumento de cerca de 45%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 66%, de acordo com a secretaria. Em menos de quatro meses, a cidade já está próxima de igualar o número de casos registrados em todo o ano passado, quando 2.617 pessoas ficaram doentes.
Os distritos da zona oeste ainda lideram o ranking de bairros com a maior incidência da doença, mesmo após terem recebido operações especiais de combate à doença.
O bairro do Jaguaré é o campeão de registros, com 387 casos. A incidência da doença no distrito já chegou a 776,1 casos por 100 mil habitantes, mais do que o dobro do índice considerado alto pela Organização Mundial da Saúde (300 casos por 100 mil habitantes).
Em seguida com os maiores índices de incidência da doença aparecem os bairros da Lapa (287,5) e Rio Pequeno (145,2).
Foto: Reprodução |
Todos os anos, com a aproximação do inverno, começamos a nos preocupar em evitar doenças respiratórias, como, por exemplo, a gripe. Nesse ano não será diferente. A partir da próxima terça-feira, 22, será dado início à Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Mais de 200 salas de vacinação em todos os Centros Municipais de Saúde e Clínicas da Família vão oferecer a vacina em todo o Brasil. A campanha vai até o dia 9 de maio.
No Rio, a meta da Secretaria Municipal de Saúde é imunizar pelo menos 80% do público alvo: idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 4 anos, mulheres no período de até 45 dias após o parto, indígenas, presos, doentes crônicos e profissionais de saúde, um total de 1,563 milhão de indivíduos.
No sábado, 26, será o Dia de Mobilização Nacional contra a Gripe, quando serão montados postos de vacinação avançados em igrejas, centros comunitários, creches, entre outros locais.
Ainda não existem medicamentos que tenham demonstrado bons resultados na batalha contra os vírus da gripe e do resfriado, e por isso, a prevenção é o método mais eficaz para combatê-la.
Foto: Reprodução |
A cidade de Campinas (SP) confirmou 5 mil casos de dengue e tem 2 mil suspeitas da doença. O município formalizou hoje (14) ) um pedido de ajuda ao governo federal para combater a epidemia
Segundo o prefeito, Jonas Donizette, nos próximos dias, técnicos do Ministério da Saúde farão uma avaliação da situação que vai determinar qual tipo de apoio será prestado. “Pode ser o apoio técnico, o apoio de profissionais ou a montagem de alguns hospitais de campanha”, disse em entrevista no final da tarde.
De acordo com o prefeito, o crescimento do número de casos na região metropolitana está pressionando o sistema de saúde de Campinas. “Está havendo uma sobrecarga de atendimentos. Casos que não são oriundos da nossa cidade, mas muitos e muitos casos que são oriundos de municípios limítrofes à Campinas”, disse.
Donizette disse que fará amanhã (15) uma reunião com prefeitos da região para elaborar estratégias de combate à doença. “Nós vamos solicitar aos municípios limítrofes à Campinas que mantenham as informações atualizadas para que nós possamos ter a real dimensão da situação com que nós estamos lidando”, destacou.
Um dos motivos de preocupação é a ocorrência de casos mais graves. Dos 5 mil anunciados na cidade, cerca de 170 podem ser considerados mais graves. "A preocupação maior é dar assistência para essa população”, disse. Seis mortes – quatro em Campinas e duas na região – são suspeitas de terem sido causadas pela doença e estão sob investigação.
Entre as medidas tomadas pela prefeitura de Campinas, Donizette citou o aumento de cadeiras para hidratação com soro, o reforço das equipes e ampliação do horário de funcionamento do laboratório que faz o diagnóstico da dengue. A cidade também terá 54 homens do Exército que vão trabalhar no combate à proliferação da doença.
imagem:retirada do Google |
O órgão explicou que a concentração do surto nessa faixa etária se deve à ausência de imunização, já que a vacina contra o sarampo só é aplicada aos 12 meses de vida. Dados do último boletim epidemiológico indicam que 16,8% dos casos são em menores de 6 meses e 26,4% em crianças com idade entre 6 meses e 1 ano.
Ainda de acordo com a secretaria, 60,8% das pessoas infectadas no estado são do sexo masculino e 39,2% do sexo feminino. A situação vacinal desses casos é a seguinte: 32,8% não eram vacinados por serem menores de 1 ano; 27% tinham a situação vacinal ignorada; 27% não eram vacinados e 13,1% tinham tomado uma dose da vacina.
Os principais sinais e sintomas apresentados pelos pacientes foram exantema, febre, tosse, coriza e conjuntivite. O boletim epidemiológico aponta que 25,4% dos casos exigiram hospitalização, mas todos os pacientes evoluem bem.
Entre as estratégias adotadas pelo governo do estado na tentativa de interromper o surto estão: a busca retrospectiva de atendimentos feitos em unidades hospitalares com casos confirmados a partir de 25 de novembro de 2013 até a data atual; o deslocamento de equipe de laboratório para as residências de casos suspeitos atendidos nos ambulatórios para investigação epidemiológica e coleta de sangue; e o processamento de todas as amostras suspeitas de dengue que deram negativas.
A campanha de vacinação contra o sarampo, feita em caráter emergencial, já foi encerrada no estado. A maior parte dos municípios conseguiu alcançar a meta de 95% de imunização, mas pelo menos sete cidades ficaram abaixo do índice estabelecido. Em Camocim, apenas 47% das crianças com idade entre 6 meses e 5 anos receberam a dose.
Foto - Reprodução |
A ação conjunta de combate ao mosquito da dengue na região norte de Maringá multou até terça-feira, dia oito, 51 moradores. Foram encontrados focos do Aedes aegypti e terrenos em má conservação.
Em uma casa, no Conjunto Requião, onde larvas foram encontradas em janeiro, dessa vez a quantidade de larvas poderia contaminar 80 pessoas, segundo a vigilância sanitária.
Assim como em outras residências, o morador foi multado e mais uma vez o balde foi retirado do local pelos agentes das equipes de várias secretarias municipais que atuam em conjunto.
“Orientamos o morador há três meses sobre a situação, e ele alega que o balde é para o cachorro beber água, mas mostramos como deve proceder para evitar as larvas. Como a orientação não resolveu o morador foi multado”, explicou o gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Silvio Torrecilha.
Apenas na região do Conjunto Requião a ação conjunta atendeu mais de 150 solicitações de moradores à Ouvidoria Municipal (156) solicitando roçada e limpeza de terrenos.
“A Fiscalização Integrada direcionou todas as equipes de trabalho para a ação integrada, e estamos conseguindo um resultado muito bom, com a participação ativa da comunidade e de empresários que também estão cedendo funcionários e equipamentos para auxiliar o trabalho da Prefeitura”, afirmou o diretor de Fiscalização, Marco Antônio Lopes de Azevedo.
Desde ontem, a ação conjunta está na região do Jardim Alvorada, outra área de risco na proliferação do mosquito e com elevado número de casos confirmados da dengue. Em apenas uma residência da região, visitada na manhã de quarta-feira, foi encontrada grande quantidade de resíduos que podem acumular água.
Agentes Ambientais e atiradores do Tiro de Guerra recolheram mais de uma caçamba de entulho do quintal e do interior da residência.
O fumacê continua sendo aplicado em diversas regiões, sempre em cinco ciclos. As regiões atendidas pelo serviço estão recebendo o terceiro e quarto ciclo esta semana. A aplicação é realizada sempre das seis às nove horas e das 16 às 21 horas.
O Aedes aegypti (Foto: Genilton Vieira) |
Um estudo coordenado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) revela que mosquitos de dez países das Américas são altamente capazes de transmitir a febre do chikungunya, que provoca doença semelhante à dengue e é transmitido pelo mesmo vetor. Após causar epidemias na Ásia, África, Europa e Caribe, o vírus chikungunya tem grande possibilidade de se espalhar pelo Brasil e por outros países das Américas, segundo um estudo desenvolvido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com o Instituto Pasteur. A pesquisa, publicada no Journal of Virology, revela que em cidades populosas como o Rio de Janeiro, onde há grande infestação de mosquitos Aedes aegypti, um dos vetores da doença, o risco de disseminação é muito alto.
De acordo com o pesquisador do Laboratório de Hematozoários do IOC e coordenador do estudo, Ricardo Lourenço, a preocupação no continente americano cresceu depois que casos suspeitos da febre do chikungunya foram identificados na ilha de Saint Martin, no Caribe, em dezembro de 2013. “Desde 2004, o vírus vem se alastrando pelo mundo e já houve registro de casos importados no Brasil, envolvendo pessoas que viajaram para outros países. A transmissão da doença em solo brasileiro ainda não ocorreu, mas a pesquisa recém concluída revela que há um risco real e é preciso agir para evitar uma epidemia grave, uma vez que os mosquitos transmissores são os mesmos da dengue”, afirmou.
O estudo comprova, pela primeira vez, que mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus de dez países do continente americano são altamente capazes de transmitir chikungunya. Porém, a maior eficiência para disseminar a doença foi encontrada nos vetores da América Latina, com destaque para o Rio de Janeiro. Em uma das populações de Aedes albopictus da cidade, foi identificado que 96,7% dos insetos passaram a transmitir o vírus uma semana após ter ingerido sangue contaminado. Porém, o vírus pode ser transmitido pela picada de mosquitos do Rio de Janeiro apenas dois dias depois dos mosquitos terem sido infectados.
Não existe vacina, nem remédio específico contra o chikungunya. O tratamento da doença consiste em hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas semelhantes aos da dengue, incluindo, ainda, fortes dores nas articulações que podem perdurar por vários dias. Segundo a Organização Mundial da Saúde, complicações graves são raras, mas em pessoas idosas, a infecção pode contribuir para a morte.
De acordo com o especialista, o controle da doença depende do combate aos mosquitos. “Além da dengue, que é um risco constante no Brasil, há agora um novo motivo para as autoridades e a população reforçarem as ações contra os mosquitos vetores, que são os mesmos”.
por Fabiana Cambricoli/ Agência Estado
A secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou nesta segunda-feira (7) a primeira morte por dengue deste ano na capital paulista. A vítima é um menino de seis anos, morto no dia 2 de abril, após ficar internado em um hospital da Lapa, um dos bairros da zona oeste que vive surto da doença. De acordo com a secretaria, o garoto chegou ao pronto-socorro municipal da Lapa no dia 31 de março, com histórico de febre há cinco dias, vômito e dor abdominal. A criança recebeu a hipótese diagnóstica de dengue e, no dia 1º de abril, foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário. A secretaria não soube informar se ele era morador da Lapa ou de algum distrito vizinho. Pelo menos três bairros da zona oeste têm alta incidência da doença: Jaguaré, Rio Pequeno e Lapa. Balanço divulgado pela prefeitura na sexta-feira, 4, mostrou que, em apenas uma semana, o número de casos de dengue cresceu 55% na capital paulista. Já são pelo menos 1.166 casos da doença. Uma semana antes, eram 751.
A secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou nesta segunda-feira (7) a primeira morte por dengue deste ano na capital paulista. A vítima é um menino de seis anos, morto no dia 2 de abril, após ficar internado em um hospital da Lapa, um dos bairros da zona oeste que vive surto da doença. De acordo com a secretaria, o garoto chegou ao pronto-socorro municipal da Lapa no dia 31 de março, com histórico de febre há cinco dias, vômito e dor abdominal. A criança recebeu a hipótese diagnóstica de dengue e, no dia 1º de abril, foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário. A secretaria não soube informar se ele era morador da Lapa ou de algum distrito vizinho. Pelo menos três bairros da zona oeste têm alta incidência da doença: Jaguaré, Rio Pequeno e Lapa. Balanço divulgado pela prefeitura na sexta-feira, 4, mostrou que, em apenas uma semana, o número de casos de dengue cresceu 55% na capital paulista. Já são pelo menos 1.166 casos da doença. Uma semana antes, eram 751.
Surtos da dengue ocorrem antes do início da estação das chuvas. (Foto: Arquivo/Dom Total) |
Um zumbido é o primeiro sinal de alerta, depois o ardor de uma picada. Dias depois, dor de cabeça, fadiga, febre alta e, nos casos mais graves, hemorragia nasal. Mais de 2,3 milhões de latino-americanos padeceram esses sintomas em 2013, vítimas da dengue, uma cifra recorde de afetados que parece indicar o retorno de uma doença que há uma década estava em franco retrocesso. Para exemplificar: em 2004 haviam sido registrados 267 mil casos e somente 74 mortes. Hoje, as mortes por dengue são vinte vezes mais numerosas, de acordo com a Organização Panamericana da Saúde (OPS).
Para os especialistas se trata de uma “expansão epidêmica” que tem sua raiz na maior capacidade de reprodução do mosquito transmissor, o Aedes aegypti (desagradável, em grego antigo), e de circulação nas cidades latino-americanas cada vez mais populosas. Isto, por sua vez, é resultado de fatores externos, como as temperaturas mais altas e úmidas e a rápida urbanização da região, que causou um desequilíbrio no habitat do mosquito, de acordo com o especialista em saúde Fernando Lavadenz, do Banco Mundial.
Complicam a situação o aumento do tráfego aéreo e terrestre, a mutação do vírus e a pouca preparação dos sistemas de saúde para responder à enfermidade a tempo.
Até agora em 2014, a região andina registra o maior número de casos, com 29.727, seguida pelo Cone Sul e depois o México e a América Central, em um padrão semelhante ao dos anos anteriores nesta primeira metade do ano. No entanto, países como Nicarágua, onde já se registraram 22 mortes, Panamá e Venezuela sofreram surtos da doença antes do início da estação das chuvas, a época de maior circulação do Aedes aegypti.
Um mosquito sem nacionalidade
Este ano o tema central do Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, é dedicado às doenças transmitidas por vetores (animais que contagiam). Com o lema #pequenaspicadas, #grandesameacas, essa efeméride busca conscientizar a população sobre a importância de se proteger com medidas simples como a colocação de mosquiteiros, o uso de repelentes de insetos e a redução dos criadouros. Estima-se que 40% da população mundial corra o risco de contrair a dengue.
Apesar de o mosquito não reconhecer fronteiras, a diferença na quantidade de casos e mortes entre países se relaciona realmente com sua capacidade de resposta. O caso argentino pode demonstrar isso: um país com mais de 40 milhões de habitantes que em apenas um ano reduziu em 96% os casos de dengue.
Entre janeiro e maio de 2009, a Argentina sofreu o pior surto de dengue de sua história. O vírus se espalhou com rapidez em 16 das 23 províncias do país e foram registrados mais de 26 mil doentes. “Um caso de dengue a cada 15 minutos” era a estatística que ocupava as manchetes matutinas, mas somente um ano bastou para que os números mostrassem uma realidade totalmente diferente. Em 2010 se registraram apenas 900 casos e desde então não houve falecimentos por causa da doença.
Nas palavras de Lavadenz, tratou-se de uma estratégia integral que resultou na montagem de um sistema massivo de vigilância epidemiológica. Isso incluiu: a notificação imediata de casos, o tratamento oportuno, o investimento necessário em logística e equipamentos para a eliminação de criadouros de mosquitos, bem como uma enorme mobilização social para frear a contaminação. “O meio para que existam menos casos é fazer um pacto com a sociedade”, acrescenta Lavadenz.
Apesar de a dengue já não ocupar um lugar preponderante nas manchetes argentinas, ainda provoca mais que uma dor de cabeça nos países vizinhos: no ano passado, o Paraguai registrou mais de 150 mil infectados e 233 mortes e no Brasil foram notificados 1,5 milhão de infectados e 456 mortes.
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