outubro 2014
Por Jornal Brasil | 31às 14:00 - Atualizada em 31/1 às 16:08
Até o dia 25 de outubro, o Ministério da Saúde registrou 828 casos de Febre Chikungunya no Brasil, sendo 155 confirmados por critério laboratorial e 673 por critério clínico-epidemiológico.
Do total, são 39 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Os outros 789 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Destes casos, chamados de autóctones, 330 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 371 em Feira de Santana (BA), 82 em Riachão do Jacuípe (BA), dois em Salvador (BA), um em Alagoinhas (BA), um em Cachoeira (BA), um em Amélia Rodrigues/BA e um em Matozinhos (MG).
Caracterizada a transmissão sustentada de Chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde recomenda que os demais sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como: sintomas apresentados e o vínculo dele com pessoas que já contraíram a doença.
Ações
Desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de 2013, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias; e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.
Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades. Para controle dos mosquitos transmissores da doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros.
Prevenção
A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.
Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d’ água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.
Doença no Mundo
De acordo com a OMS, desde 2004, o vírus havia sido identificado em 19 países. Porém, a partir do final de 2013, foi registrada transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países do Caribe. Em março de 2014, na República Dominicana e Haiti, sendo que, até então, só África e Ásia tinham circulação do vírus
Do total, são 39 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Os outros 789 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Destes casos, chamados de autóctones, 330 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 371 em Feira de Santana (BA), 82 em Riachão do Jacuípe (BA), dois em Salvador (BA), um em Alagoinhas (BA), um em Cachoeira (BA), um em Amélia Rodrigues/BA e um em Matozinhos (MG).
Caracterizada a transmissão sustentada de Chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde recomenda que os demais sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como: sintomas apresentados e o vínculo dele com pessoas que já contraíram a doença.
Ações
Desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de 2013, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias; e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.
Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades. Para controle dos mosquitos transmissores da doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros.
Prevenção
A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.
Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d’ água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.
Doença no Mundo
De acordo com a OMS, desde 2004, o vírus havia sido identificado em 19 países. Porém, a partir do final de 2013, foi registrada transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países do Caribe. Em março de 2014, na República Dominicana e Haiti, sendo que, até então, só África e Ásia tinham circulação do vírus
Por nominuto | 16 - Atualizada em 16/1 às 18:52
Reprodução/internet |
Até o dia 11 de outubro, o Ministério da Saúde registrou 337 casos de Febre Chikungunya no Brasil, sendo 87 confirmados por critério laboratorial e 250 por critério clínico-epidemiológico. Do total, são 38 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Os outros 299 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Desses casos, chamados de autóctones, 17 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 274 no município de Feira de Santana (BA), sete em Riachão do Jacuípe (BA) e 1 em Matozinhos (MG).
O Ministério da Saúde recomenda que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como: sintomas apresentados e o vínculo dele com pessoas que já contraíram a doença.
Ações
Como parte das medidas para o combate à dengue e à febre Chikungunya, o governo federal, em parceria com estados e municípios, realiza até o final de outubro, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa ). O objetivo é identificar as larvas dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, onde estão os focos e os depósitos de água onde foi encontrado o maior número de focos de mosquito.
Desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de 2013, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias; e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.
Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades. Para controle dos mosquitos transmissores da doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros.
Prevenção
A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas da febre são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.
Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d'água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.
Os outros 299 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Desses casos, chamados de autóctones, 17 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 274 no município de Feira de Santana (BA), sete em Riachão do Jacuípe (BA) e 1 em Matozinhos (MG).
O Ministério da Saúde recomenda que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como: sintomas apresentados e o vínculo dele com pessoas que já contraíram a doença.
Ações
Como parte das medidas para o combate à dengue e à febre Chikungunya, o governo federal, em parceria com estados e municípios, realiza até o final de outubro, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa ). O objetivo é identificar as larvas dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, onde estão os focos e os depósitos de água onde foi encontrado o maior número de focos de mosquito.
Desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de 2013, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias; e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.
Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades. Para controle dos mosquitos transmissores da doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros.
Prevenção
A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas da febre são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.
Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d'água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.
Por Agência de Notícias da Assembleia Legislativa | 15 - Atualizada em 15/1 às 17:30
Reunião traça estratégia preventiva de entrada do vírus ebola na cidadeFoto: Edson Junior Pio |
“Fortaleza depende muito do turismo e, como nós temos uma ligação direta com a África, por meio da Transporte Aéreo Cabo Verde, precisamos agir antes, botar o cadeado, para que o ebola não venha para o Ceará. Queremos traçar um plano de ação e, para isso, precisamos do envolvimento da sociedade civil. Não podemos ficar esperando que os órgãos públicos tomem a iniciativa”, disse Pedro Carlos Fonseca.
O gerente de Operações da Infraero, Wilkens Santos, participou da reunião. Segundo ele, o Aeroporto Internacional Pinto Martins conta com plano de emergência para eventos de saúde pública. “Nós implantamos essas ações previstas quando somos notificados de alguma suspeita”, afirmou.
No caso específico do ebola, ele disse que o aeroporto dispõe de equipamentos de proteção individual (EPIs) no posto médico. “Em caso de suspeita, avisamos à Anvisa, que é o órgão responsável. Também é preciso separar essa pessoa, para que haja uma triagem, e agimos de acordo com orientação da Anvisa”, disse.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a epidemia de ebola está se agravando no oeste da África. Segundo um novo balanço da OMS, o número de casos aumentou para 8.914, com 4.447 mortos pela doença.
Por CleberToledo | 15 - Atualizada em 15/1 às 17:19
Foto: Divulgação/Secom Gurupi |
Jardim Aureny III apresentou 385 casos de dengue |
Segundo documento, em 2014 foram notificados 3.620 casos contra 7.533 casos notificados no mesmo período do ano passado
O número de casos de dengue em Palmas registrou uma redução de 51,9% entre janeiro a outubro deste ano, em relação ao número de notificações no mesmo período do ano de 2013, de acordo com o Relatório do Monitoramento Semanal apresentado pela Diretoria de Vigilância e Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) durante reunião do Comitê Municipal de Mobilização Social Contra a Dengue realizada nessa terça-feira, 14.
No levantamento constam informações de 40 semanas de acompanhamento das equipes do órgão municipal. Este ano foram notificados 3.620 casos contra 7.533 casos notificados no mesmo período do ano passado. Segundo a técnica da Diretoria de Vigilância em Saúde da Semus, Vandecleia da Silva, a redução no número de casos “nos anima e traz energia nova para todos os órgãos que atuam de forma integrada na luta contra a dengue”, afirmou.
O Jardim Aureny III apresentou 385 casos e os Jardins Aureny II e IV 221 e 205 respectivamente, sendo assim as regiões onde há maior número de casos notificados. Para o biólogo do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Ronaldo de Oliveira, serão intensificadas ações nestes locais, além de “buscar parceiros no trabalho de conscientização”, informou.
Reunião
Durante a reunião, integrantes da equipe do CCZ relataram as dificuldades enfrentadas durante as ações de combate ao mosquito vetor da doença, como as chuvas e as residências fechadas, além da necessidade de intensificar ações nas áreas comerciais. Participaram do encontro representantes do Exército Brasileiro, Secretaria Estadual de Saúde, Defesa Civil de Palmas e órgãos municipais.
A chefe da Divisão de Doenças Transmissíveis, Lusy Almeida, comentou sobre a Febre da Chikungunya, que é transmitida pela picada de mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus contaminados, que se proliferam em água parada, e as medidas a serem adotadas pelos municípios brasileiros no combate a esta nova endemia.
O Jardim Aureny III apresentou 385 casos e os Jardins Aureny II e IV 221 e 205 respectivamente, sendo assim as regiões onde há maior número de casos notificados. Para o biólogo do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Ronaldo de Oliveira, serão intensificadas ações nestes locais, além de “buscar parceiros no trabalho de conscientização”, informou.
Reunião
Durante a reunião, integrantes da equipe do CCZ relataram as dificuldades enfrentadas durante as ações de combate ao mosquito vetor da doença, como as chuvas e as residências fechadas, além da necessidade de intensificar ações nas áreas comerciais. Participaram do encontro representantes do Exército Brasileiro, Secretaria Estadual de Saúde, Defesa Civil de Palmas e órgãos municipais.
A chefe da Divisão de Doenças Transmissíveis, Lusy Almeida, comentou sobre a Febre da Chikungunya, que é transmitida pela picada de mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus contaminados, que se proliferam em água parada, e as medidas a serem adotadas pelos municípios brasileiros no combate a esta nova endemia.
Foto:Antonio Gonçalves/Secom Palmas/14.10.2014 |
Integrantes da equipe do CCZ relataram dificuldades enfrentadas durante ações de combate ao mosquito |
Segundo a Secretaria de Comunicação (Secom) de Palmas, entre os sintomas estão dores musculares e articulares, semelhantes às da artrite, bastante severas e que podem durar semanas ou até meses. “Estamos diante de uma doença bem parecida com a dengue, que também é transmitida por mosquito, porém com uma capacidade maior de infestação após a confirmação do primeiro caso”, explicou a chefe da Divisão de Doenças Transmissíveis.
Ela também ressaltou a importância de se anteceder aos fatos e agir antes mesmo que o primeiro caso seja notificado em Palmas. “Aqueles que já atuam contra a dengue devem intensificar as ações para manter o Plano de Controle da Dengue e bloquear quaisquer casos suspeitos de Chinkungunya”, frisou Lusy.
Gurupi
A Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou na segunda-feira, 13, e segue até o dia 9 de novembro, a primeira etapa do trabalho de isolamento viral para saber o soropositivo circulante no município.
Segundo a Secretaria de Comunicação (Secom) de Gurupi, os moradores que estejam com suspeita de ter contraído dengue, podem procurar as Unidades Básicas de Saúde dos setores São José, Vila Nova, Sol Nascente, Waldir Lins e Bela Vista, para notificarem a suspeita e ser realizada a coleta da sorologia para o Isolamento Viral, que é o método mais específico para a determinação do vírus responsável pela infecção.
A coleta de amostra deverá ser feita, de preferência, na primeira semana da doença, durante o período de viremia, que dura em média seis dias. O ideal é coletar o material até o quinto dia do início dos sintomas. A coleta das amostras para essa técnica deverá ser orientada pela vigilância epidemiológica, respeitando-se a capacidade dos laboratórios de referência.
Ela também ressaltou a importância de se anteceder aos fatos e agir antes mesmo que o primeiro caso seja notificado em Palmas. “Aqueles que já atuam contra a dengue devem intensificar as ações para manter o Plano de Controle da Dengue e bloquear quaisquer casos suspeitos de Chinkungunya”, frisou Lusy.
Gurupi
A Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou na segunda-feira, 13, e segue até o dia 9 de novembro, a primeira etapa do trabalho de isolamento viral para saber o soropositivo circulante no município.
Segundo a Secretaria de Comunicação (Secom) de Gurupi, os moradores que estejam com suspeita de ter contraído dengue, podem procurar as Unidades Básicas de Saúde dos setores São José, Vila Nova, Sol Nascente, Waldir Lins e Bela Vista, para notificarem a suspeita e ser realizada a coleta da sorologia para o Isolamento Viral, que é o método mais específico para a determinação do vírus responsável pela infecção.
A coleta de amostra deverá ser feita, de preferência, na primeira semana da doença, durante o período de viremia, que dura em média seis dias. O ideal é coletar o material até o quinto dia do início dos sintomas. A coleta das amostras para essa técnica deverá ser orientada pela vigilância epidemiológica, respeitando-se a capacidade dos laboratórios de referência.
Por Agência Brasil | 15 - Atualizada em 15/1 às 17:03
A FEBRE chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes |
Com o aumento do número de infectados, o Ministério da Saúde adotou o critério clínico-epidemiológico para a confirmação da febre chikungunya nas localidades onde está havendo transmissão
BELO HORIZONTE -
Minas Gerais é o terceiro estado a registrar casos de transmissão da febre chikungunya. Até a semana passada, apenas a Bahia, com 156 casos, e o Amapá, com 17, tinham casos de contaminação pelo vírus dentro do próprio estado. Apesar de serem esses os números confirmados, ao todo são cerca de 800 suspeitas de contaminação pelo vírus nos dois estados.
O primeiro caso da doença em Minas foi confirmado nesta semana em uma mulher de 48 anos, moradora do município de Matozinhos, região metropolitana de Belo Horizonte. Amostras de outros cinco pacientes estão sendo analisadas para confirmação ou descarte da doença.
Com o aumento do número de infectados, o Ministério da Saúde adotou, na semana passada, o critério clínico-epidemiológico para a confirmação da febre chikungunya nas localidades onde está havendo transmissão. Isso significa que o sistema de saúde vai considerar os sintomas apresentados e a proximidade do paciente com pessoas que já contraíram a doença, sem que haja a necessidade de confirmação do exame. Onde não há os primeiros casos originários de chikungunya, a comprovação continua sendo por meio do exame de laboratório.
A febre chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, os mesmos transmissores da dengue. Passados os sintomas, o paciente deixa de transmitir a doença.
Febre, dores nas articulações, mal-estar, são sintomas comuns entre a dengue e a chikungunya. A diferença é que, na chikungunya, as dores nas articulações podem ser mais fortes. Os sintomas devem ser cuidados com medicação para conter a febre — paracetamol — e para dores articulares, geralmente anti-inflamatórios. Além disso, é recomendado repouso absoluto ao paciente, que deve beber água constantemente.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), é raro um paciente morrer em decorrência da doença. A mortalidade é menos frequente que nos casos de dengue. Além dos casos transmitidos dentro do Brasil, ocorreram 38 casos de pessoas que foram contaminadas fora do País.
Por Prefeitura de Rio Branco | 13 - Atualizada em 13/1 às 21:55
Foto:Reprodução |
A prefeitura de Rio Branco, através da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) registrou entre a semana um e a Semana Epidemiológica 39, que ocorreu entre os dias 21 e 27 de setembro 3.381 casos notificados de dengue, o que representa uma redução de 33% em relação ao ano passado, quando foram registrados, no mesmo período, 5.024 casos.
Essa redução se tornou possível graças ao trabalho de prevenção realizado pela prefeitura de Rio Branco, através da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR) durante a ação de inverno do ano passado e também deste ano, quando foram recolhidas cinquenta mil toneladas de lixo e entulho em 2013 e este ano foram mais trinta e sete mil toneladas.
A ação de inverno desencadeada pela prefeitura de Rio Branco em parceria com o Governo do Estado chegou a todos os duzentos e doze bairros da capital, realizando a limpeza de córregos, igarapés e retirando entulhos de terrenos baldios e locais onde a larva do mosquito da dengue pode se proliferar.
Através da notificação precoce dos casos, as unidades de saúde de Rio Branco conseguem promover o tratamento adequado e oportuno, possibilitando a redução da morbidade, evitando, na maioria dos casos, o óbito.
Na semana epidemiológica 39, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito, o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HURERB), a UPA do Tucumã e a Unidade de Referência de Pronto Atendimento (URAP) Hidalgo de Lima apresentaram mais notificações.
A melhor forma de evitar a dengue é a prevenção, combatendo os focos onde o mosquito podem se proliferar e evitar o acúmulo de água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas, pneus, garrafas, jarros de flores, caixas d’águas, tambores, latões, cisternas, lixeiras e outros.
Por G1 CE | 11 - Atualizada em 13/1 às 21:44
Reprodução/internet |
De acordo com boletim da Sesa, 14.908 casos foram registrados.
187 casos foram registrados com sinais de alarme e, 51, como dengue grave.
Em 2014, foram registrados 14.908 casos de dengue em 144 dos 184 municípios do Ceará, com 42 mortes. Do total, 187 casos foram registrados com sinais de alarme e 51 como dengue grave. Dos casos confirmados de dengue, a faixa etária de 20 a 29 anos predomina em 21,83% do total. Os dados foram divulgados no Boletim Epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (10), pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).
De acordo com a Secretaria, houve um aumento de 32% dos casos graves confirmados em comparação com o mesmo período de 2013 e uma redução de 36% no número de óbitos no igual período do ano anterior. Dos casos graves confirmados no interior, 51,9% foram por dengue com sinais de alarme, quando há complicações, e, 57%, por dengue grave, correspondente à hemorrágica.
Do total de cidades com maior números de casos registrados, destacam-se os municípios de Aracati, Araripe, Alto Santo, Arneiroz,Brejo Santo, Campos Sales,Canindé,Eusébio, General Sampaio, Hidrolândia, Icó ,Jaguaribara, Jaguaribe, Jijoca de Jericoacoara, Limoeiro do Norte, Nova Olinda, Piquet Carneiro, Pentecoste, Pereiro, Parambu, Porteiras, Quixeré, Santana do Cariri, Tabuleiro do Norte, Tauá, Umari e Ocara que têm incidência acima de 300 da doença a cada 100 mil habitantes.
Sintomas
Entre os sintomas da dengue estão febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores, náuseas e vômitos, tonturas, extremo cansaço, moleza e dor no corpo, muitas dores nos ossos e articulações. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.
Entre os sintomas da dengue estão febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores, náuseas e vômitos, tonturas, extremo cansaço, moleza e dor no corpo, muitas dores nos ossos e articulações. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.
Tratamento
Não existe tratamento específico para dengue, apenas tratamentos que aliviam os sintomas. O paciente deve ingerir muito líquido como água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Os sintomas podem ser tratados com dipirona ou paracetamol. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e anti-inflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias. Os especialistas recomendam que sejam evitadas bebidas alcoólicas, diuréticas ou gaseificadas, como refrigerantes.
Não existe tratamento específico para dengue, apenas tratamentos que aliviam os sintomas. O paciente deve ingerir muito líquido como água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Os sintomas podem ser tratados com dipirona ou paracetamol. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e anti-inflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias. Os especialistas recomendam que sejam evitadas bebidas alcoólicas, diuréticas ou gaseificadas, como refrigerantes.
Por Globo | 10às 15:08 - Atualizada em 10/1 às 19:41
O Brasil registrou o primeiro caso suspeito de ebola no país: um imigrante de 47 anos, que veio em setembro da Guiné, um dos países africanos que sofrem com epidemia da doença. Ele relatou que teve febre, dor de garganta e tosse, mas não teve hemorragia. Na noite de quinta-feira (9), Souleymane Bah procurou atendimento em Cascavel, interior do Paraná. Durante a madrugada, ele foi transferido para o Rio de Janeiro.
A movimentação para a transferência do paciente começou de madrugada. Dois infectologistas da Secretaria de Saúde e Vigilância do Ministério da Saúde chegaram à Cascavel. Eles vestiam roupas especiais, usadas para proteger os profissionais do contágio de doenças altamente transmissíveis.
O paciente embarcou por volta das 5hs em um avião das Forças Armadas. Ele foi levado para oRio de Janeiro, onde será tratado no Instituto Evandro Chagas, referência no país para o tratamento de doenças infecciosas.
Souleymane Bah veio da Guiné e o avião em que ele estava fez escala no Marrocos e pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, no dia 19 de setembro. Quatro dias depois, ele entrou com pedido de refúgio em Dionísio Cerqueira, Santa Catarina. O próximo registro dele é em Cascavel, onde procurou atendimento médico.
O homem disse que sentiu febre pela primeira vez na quarta-feira (8) e que teve dor de garganta e tosse. Na quinta-feira, ele procurou a unidade de pronto atendimento de Cascavel.
Com a suspeita de contágio, a unidade foi interditada. Durante a noite e a madrugada, ninguém entrou ou saiu do local. Vinte e seis pacientes e 25 funcionários, entre médicos, enfermeiros e técnicos ficaram isolados.
Com a suspeita de contágio, a unidade foi interditada. Durante a noite e a madrugada, ninguém entrou ou saiu do local. Vinte e seis pacientes e 25 funcionários, entre médicos, enfermeiros e técnicos ficaram isolados.
Na manhã dessa sexta-feira (10), os pacientes que estavam isolados na unidade de pronto atendimento começaram a deixar o local depois da avaliação dos médicos. Todas as pessoas que saíram da unidade continuam em observação. Elas devem medir a temperatura durante os próximos 21 dias, que é o período de incubação do vírus, o tempo que a doença leva para se manifestar.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel, 68 pessoas tiveram algum tipo de contato com o africano e serão monitoradas. A prioridade agora é identificar duas pessoas, que ainda não se sabem quem são e que teriam levado o paciente para o posto de saúde.
O paciente com suspeita de ebola foi transferido para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz, porque só no Rio de Janeiro e em São Paulo é que podem ser colhidas as amostras para o exame. Souleymane Bah está internado em uma área isolada do Instituto Evandro Chagas. A área tem leitos preparados e uma equipe de profissionais está cuidando exclusivamente dele.
As amostras de sangue do imigrante já foram para o Instituto Evandro Chagas de Belém, no Pará. O resultado sai em 24 horas, mas o protocolo de confirmação do ebola exige dois exames de laboratório. Então, qualquer que seja o resultado deste primeiro teste, uma nova amostra de sangue será coletada em 48 horas. O paciente já foi testado para malária e o exame deu negativo.
Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o Ministério da Saúde fará a divulgação do resultado do exame assim que ele for liberado pelo Instituto Evandro Chagas: “O ebola se trata de uma doença viral, que não tem tratamento. A vacina e o medicamento que estão sendo usados nos EUA são experimentais. O paciente encontra-se assintomático, não tem vômitos, diarréia e hemorragias, apenas se queixa de dor de cabeça. Então, ele está sendo tratado sintomaticamente. O Instituto Nacional de Infectologia da Fiocruz, do Ministério da Saúde, é uma instituição de muita expertise e tem muita capacidade de conduzir o caso com toda a segurança. O risco de uma epidemia de ebola no país é muito baixo”, afirma o ministro.
Por Jessica Sandes/Portal a Tarde 09às 16:45 - Atualizada em 09/1 às 20:40
Ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirma que casos de Chikungunya em Feira representam epidemiaLuciano da Matta | Ag. A TARDE |
O ministro da Saúde Arthur Chioro revelou que os 33 casos da febre Chikungunya confirmados em Feira de Santana, a 108 km de Salvador, já configuram uma epidemia. A afirmação foi feita em entrevista coletiva realizada na tarde desta quinta-feira, 2, em Salvador.
Chioro ressalta que a responsabilidade do combate à doença é também da sociedade brasileira. "Não tenho condições de dizer que não teremos mais casos de chikungunya no Brasil, porque temos a presença dos mosquitos e temos pessoas circulando. Mas garanto que o país pode ter um impacto menor caso tenhamos capacidade de fazer a medida de prevenção e controle unindo as autoridades públicas e, sobretudo, a sociedade. Eu quero dividir essa responsabilidade com todos. É preciso que cada um faça a sua parte", frisou.
A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes albopictus os principais vetores. Seus sintomas, febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaléia e erupção cutânea, costumam durar de três a 10 dias, e sua letalidade, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.
"Não temos casos graves da doença. Agora, as ações de prevenção e de controle devem ser as mesmas para a dengue clássica, hemorrágica e chikungunya. O que precisamos é iniciar o processo de mobilização com a sociedade, as autoridades e os agentes de saúde", explica Chioro.
Ainda de acordo com o ministro, em outubro será realizado um levantamento da infestação do Aedes aegypti e do Aedes albopictus para desenvolver atividades de controle dos mosquitos e das patologias. "Vamos listar o grau de infestação em domicílios, nas vias públicas e terrenos baldios", prometeu Chioro.
Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d'água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.
Boletim
O Ministério da Saúde divulgou na última quarta-feira, 1º, um boletim sobre os casos de Chikungunya no Brasil. Por meio de exames laboratoriais, 79 casos da febre foram constatados no país, sendo que 38 são de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa e os outros 41 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão.
Desses casos, chamados de autóctones, oito foram registrados no município de Oiapoque, no Amapá, e 33 no município de Feira de Santana, na Bahia.
Por Endemias de Icapuí 07 - Atualizada em 07/1 às 15:34
Ontem (06), depois de quinze dias sem combater a dengue, os Agentes de Endemias do município de Icapuí retomaram os trabalhos no combate á dengue no município.
Os trabalhos não estava sendo realizado pelo fato de que os Agentes de Endemias do município realizam o percurso para as comunidades nas suas motos e que não tinha sido repassado a gasolina para os mesmo se deslocarem.
Entenda:
O secretário de saúde do município fez uma reunião com os Agente de Endemias no começo do ano, no início ele propôs que iria colocar um carro para o transporte dos agentes, como não seria uma boa opção, ficou acordado que a prefeitura daria o combustível para que eles se deslocassem para as comunidades em suas motos, mas como a empresa que abastece as motos dos Agentes não repassou o combustível, os mesmos ficou três semanas sem realizar as visitas domiciliares e o combate a dengue no município e nisso tudo quem foi o prejudicado foi sem dúvidas a população, mas graças a deus e os trabalhos deles no dia a dia, o município não está com notificações da dengue.
Por Portal MTZ | 07 - Atualizada em 07/1 às 12:05
Vereador Dr. Brandão |
O vereador e médico Dr. Brandão fez um alerta na última reunião ordinária da Câmara Municipal dessa segunda-feira (6) quanto ao surgimento de uma nova doença conhecida como Febre Chikungunya transmitida pelo Aedes aegypti, que chegou recentemente ao Brasil. Brandão disse que a pessoa infectada pode permanecer até dois anos sentindo dores. A prevenção é a mesma feita em combate a dengue.
Até o dia 27 de setembro, 79 casos de infecção pelo vírus chikungunya foram diagnosticados no Brasil. Do total, 41 foram transmitidos dentro do próprio país (casos autóctones). Outros 38 casos foram importados, ou seja, os pacientes foram infectados durante viagens a outros países. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (1º).
Houve 33 casos de transmissão interna na Bahia e 8 no Amapá. Quanto aos casos importados, foram registrados 17 em São Paulo, 4 no Ceará, 3 no Rio de Janeiro e mais 3 em Roraima. Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal registraram dois casos, cada. Amazonas, Amapá, Goiás, Maranhão e Pará tiveram apenas uma notificação de caso importado.
Em Minas Gerais, apesar de ainda não ter casos registrados, a preocupação também é grande. Segundo especialistas, a doença tem tudo pra ser a próxima vilã desse verão: ambiente propício, alvos vulneráveis e mosquitos transmissores em quantidade mais que suficiente para gerar uma epidemia.
De acordo com a Vigilância Sanitária da secretaria municipal de Saúde, há um caso suspeito em Matozinhos que aguarda o resultado dos exames que, se confirmado, seria o primeiro do estado.
Entenda o vírus
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa “aqueles que se dobram”, em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.
Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, ela pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Como as pessoas pegam o vírus?
Por ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
O risco aumenta, portanto, em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles também picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades.
O chikungunya tem subtipos diferentes, como a dengue?
Diferentemente da dengue, que tem quatro subtipos, o chikungunya é único. Uma vez que a pessoa é infectada e se recupera, ela se torna imune à doença. Quem já pegou dengue não está nem menos nem mais vulnerável ao chikungunya: apesar dos sintomas parecidos e da forma de transmissão similar, tratam-se de vírus diferentes.
Quais são os sintomas?
Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.
Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. De acordo com a OMS, complicações graves são incomuns. Em casos mais raros, há relatos de complicações cardíacas e neurológicas, principalmente em pacientes idosos. Com frequência, os sintomas são tão brandos que a infecção não chega a ser identificada, ou é erroneamente diagnosticada como dengue.
Segundo Barbosa, é importante observar que o chikungunya é “muito menos severo que a dengue, em termos de produzir casos graves e hospitalização”.
Tem tratamento?
Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.
De acordo com Tauil, da SBI, os serviços de saúde brasileiros já estão preparados para identificar a doença. “Provavelmente quem vai receber esses casos são reumatologistas. Já escrevemos artigos voltados para esses profissionais, orientando-os a ficar atentos a pessoas provenientes de áreas em que há transmissão”, diz o infectologista. Pessoas que apresentarem os sintomas citados e estiverem voltando de áreas onde existe a transmissão do vírus, como o Caribe, devem comunicar o médico.
Apesar de haver poucos riscos de formas hemorrágicas da infecção por chikungunya, recomenda-se evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) nos primeiros dias de sintomas, antes da obtenção do diagnóstico definitivo.
Como se prevenir?
Sobre a prevenção, valem as mesmas regras aplicadas à dengue: ela é feita por meio do controle dos mosquitos que transmitem o vírus.
Portanto, evitar água parada, que os insetos usam para se reproduzir, é a principal medida. Em casos específicos de surtos, o uso de inseticidas e telas protetoras nas janelas das casas também pode ser aconselhado.
Que medidas preventivas o governo brasileiro adotou?
Desde o ano passado, quando foram confirmados os primeiros casos de chikungunya no Caribe, o Ministério da Saúde começou a elaborar um plano de contingência do vírus para o Brasil. “Existe a possibilidade de transmissão em todo local que há mosquitos vetores”, explica o secretário Barbosa.
O plano consiste em promover uma redução drástica da população de mosquitos nos arredores de onde os casos são identificados e orientar médicos, assistentes e profissionais de laboratórios de referência sobre como reconhecer um caso suspeito. Atualmente, seis laboratórios do país são capazes de fazer o teste para detectar o novo vírus.
Em 2010, o Brasil já tinha recebido três casos da doença do exterior: dois surfistas que foram infectados na Indonésia e uma missionária, na Índia.
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