maio 2014
Por G1/RS | 30 - Atualizada em 30 às 18:47
Osório e Imbé estão na lista de cidades infestadas com o mosquito da Dengue. Até o momento não foi constatado nenhum caso da doença na região
A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul já confirmou 67 casos de dengue desde o começo de 2014.
Mais da metade dos casos foram registrados em Ubiretama, na Região Noroeste. Dos 67 registros, 38 foram identificados no município. A segunda cidade com maior número é Porto Alegre, com 11 casos.
Segundo o site da Secretaria do Estadual da Saúde, os municípios de Osório e Imbé, no litoral norte, estão na lista de cidades infestadas com o mosquito da Dengue. Até o momento não foi constatado nenhum caso da doença em nenhum município da região.
Até agora foram notificados à secretaria 530 casos suspeitos de dengue, ao todo. No ano de 2013, o Rio Grande do Sul registrou 2.383 notificações da doença e confirmou 424, sendo 195 delas vindas de outros locais e 229 contraídos no estado.
A Secretaria de Saúde instrui que a principal forma de evitar a contaminação é eliminando os focos do mosquito, que se reproduzem com maior facilidade em pontos com água parada. Pratos de vasos de flores, piscinas sem tratamento e pneus de carros são, em geral, os locais mais comuns de se encontrar larvas. É preciso continuar em alerta mesmo com a chegada do frio, que torna a possibilidade multiplicação dos ovos mais remota.
Osório e Imbé estão na lista de cidades infestadas com o mosquito da Dengue. Até o momento não foi constatado nenhum caso da doença na região
Mais da metade dos casos foram registrados em Ubiretama, na Região Noroeste. Dos 67 registros, 38 foram identificados no município. A segunda cidade com maior número é Porto Alegre, com 11 casos.
Segundo o site da Secretaria do Estadual da Saúde, os municípios de Osório e Imbé, no litoral norte, estão na lista de cidades infestadas com o mosquito da Dengue. Até o momento não foi constatado nenhum caso da doença em nenhum município da região.
Até agora foram notificados à secretaria 530 casos suspeitos de dengue, ao todo. No ano de 2013, o Rio Grande do Sul registrou 2.383 notificações da doença e confirmou 424, sendo 195 delas vindas de outros locais e 229 contraídos no estado.
A Secretaria de Saúde instrui que a principal forma de evitar a contaminação é eliminando os focos do mosquito, que se reproduzem com maior facilidade em pontos com água parada. Pratos de vasos de flores, piscinas sem tratamento e pneus de carros são, em geral, os locais mais comuns de se encontrar larvas. É preciso continuar em alerta mesmo com a chegada do frio, que torna a possibilidade multiplicação dos ovos mais remota.
Por Estadão Conteúdo | 30 às 14:26 - Atualizada em 30 às 18:28
São Paulo - O número de casos de dengue registrados na cidade de São Paulo neste ano passou para 6.896, segundo balanço da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta quinta-feira, 29. Seis distritos da cidade têm transmissão da doença em nível de emergência. Há uma semana, a capital tinha 6.005 registros da doença, alta de 14,8%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o número de casos quase quadruplicou. De janeiro a maio de 2013, foram registrados 1.794. De acordo com a Prefeitura, a diferença não corresponde apenas a casos novos da doença, mas, sim, de pacientes que tiveram dengue em meses anteriores, mas cujo diagnóstico só foi confirmado agora, após a realização de exames. Apesar do aumento de casos, a tendência é de queda na contaminação.
Reprodução/internet |
São Paulo - O número de casos de dengue registrados na cidade de São Paulo neste ano passou para 6.896, segundo balanço da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta quinta-feira, 29. Seis distritos da cidade têm transmissão da doença em nível de emergência. Há uma semana, a capital tinha 6.005 registros da doença, alta de 14,8%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o número de casos quase quadruplicou. De janeiro a maio de 2013, foram registrados 1.794. De acordo com a Prefeitura, a diferença não corresponde apenas a casos novos da doença, mas, sim, de pacientes que tiveram dengue em meses anteriores, mas cujo diagnóstico só foi confirmado agora, após a realização de exames. Apesar do aumento de casos, a tendência é de queda na contaminação.
O pico da transmissão aconteceu em abril, quando a cidade tinha cerca de 1 mil novos casos por semana. Nos balanços seguintes, o número de registros semanais vêm caindo. O caso mais crítico continua sendo o do Jaguaré, na zona oeste, que tem índice de 1.943 casos por 100 mil habitantes. Ao lado de Rio Pequeno, Lapa, Raposo Tavares, Vila Jacuí e Tremembé, ele é um dos seis distritos que estão em nível de emergência.
O novo balanço mostra que outros quatro distritos passaram a ter índice de incidência acima do normal na cidade: Campo Limpo (zona sul), Cidade Líder (zona leste), Jaraguá (zona norte) e Raposo Tavares (zona oeste). Eles ultrapassaram a marca de 100 casos por 100 mil habitantes, taxa de incidência média, segundo o Ministério da Saúde. Outros 11 distritos já haviam ultrapassado esse índice nas semanas anteriores.
Desde o dia 1º de janeiro, a cidade já registrou cinco mortes por complicações da doença. Em todo o ano passado, foram dois óbitos na capital paulista. A Prefeitura afirma que vem realizando ações de combate a dengue em toda a cidade, como bloqueio de criadouros do mosquito Aedes aegypti, nebulização contra insetos adultos e vistoria de imóveis.
Por Agência Saúde-Ascom/MS | 30 às 11:00- Atualizada em 30 às 18:23
Casos de dengue por semana epidemiológica - Brasil 2013 e 2014
Reprodução/internet |
Após registro de pico da doença no país, o número de casos diminui em todo o país. Prevenção e queda das temperaturas contribuem para o recuo da dengue
Seguindo tendência dos últimos anos, o risco de transmissão de dengue, durante o período da Copa do Mundo, entre junho e julho, será baixo. A diminuição acontece neste período porque o país já atingiu o pico de casos da doença, que costuma ocorrer entre início de abril e meados de maio. Assim, para as próximas semanas a propensão é de queda no número de casos.
O último boletim do Ministério da Saúde – com o balanço da doença até o dia 17 de maio deste ano - mostra redução de 65% no número de casos em relação ao mesmo período do ano passado. Neste ano, foram 450.091 notificações contra 1.292.642 em 2013, queda de 65% no mesmo período (1º/01 a 17/05). Os óbitos pela doença diminuíram 78% em relação a 2013. Neste ano, foram confirmados 106 óbitos contra 472 no último ano.
De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a queda no período segue um comportamento já esperado. “Esta redução é coerente com a própria sazonalidade da doença e indica que nas próximas semanas a transmissão será interrompida”, destacou o ministro.
No estado de São Paulo, o pico de transmissão de dengue, neste ano, aconteceu entre 6 e 12 de abril, com 21.771 casos. Nas semanas seguintes, foi observada uma clara redução nas notificações. Na semana de 20 a 26 de abril, a queda foi de 21% e, entre 11 a 17 de maio, de 82%.
A mesma redução é observada na capital paulista e em Campinas. Ambas as cidades apresentaram picos da doença nas semanas epidemiológicas 15 e 16 (de 6 a 12 e 13 a 19 de abril). Comparando as notificações das semanas 17 e 20 nessas cidades com o seu pico da transmissão, observa-se uma redução de 18% e 89% para São Paulo e 22% e 89% para Campinas.
Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o risco de crescimento da dengue está descartado. “Nós acreditamos que a redução desta semana epidemiológica, que ainda não está fechada, e da próxima, chegará a cerca de 99%, um risco extremamente baixo para a população”, pontuou.
NORTE E NORDESTE - Os estados de Recife, Natal e Fortaleza também registraram picos de transmissão muito baixos neste ano, não havendo riscos para o período em que será realizado o evento mundial. Manaus e Cuiabá apresentaram o mesmo comportamento dos estados nordestinos.
Atividades de prevenção e controle das doenças por parte dos estados e municípios, aliado a fatores climáticos, tais como a queda das temperaturas e diminuição da pluviosidade, contribuíram para a tendência de redução de transmissão da dengue.
Desde 2011, o Ministério da Saúde vem reforçando as ações de prevenção de doenças transmissíveis em todas as 12 cidades-sede da Copa do Mundo e, mais recentemente, nas cidades que serão centros de treinamento das seleções. Entre as ações, destacam-se a intensificação da cobertura vacinal contra sarampo entre os profissionais que atuam no contato direto com os torcedores, turistas e profissionais relacionados ao evento, como taxistas, voluntários, profissionais da rede hoteleira entre outros.
Além disso, o Ministério da Saúde realiza a vigilância internacional de doenças, em parceria com a Organização Mundial da Saúde e organizações internacionais. O Ministério também recomenda que os profissionais de saúde fiquem atentos a todos os sintomas que aparecerem no período da competição.
AÇÕES - O Ministério da Saúde repassa recursos para campanhas de prevenção, principalmente nas cidades-sede. Em 2013, destinou adicional de R$ 363 milhões para o aprimoramento das atividades de prevenção e controle da dengue dos municípios brasileiros, dos quais R$ 53,6 milhões foram repassados para as cidades-sede.
Seguindo tendência dos últimos anos, o risco de transmissão de dengue, durante o período da Copa do Mundo, entre junho e julho, será baixo. A diminuição acontece neste período porque o país já atingiu o pico de casos da doença, que costuma ocorrer entre início de abril e meados de maio. Assim, para as próximas semanas a propensão é de queda no número de casos.
O último boletim do Ministério da Saúde – com o balanço da doença até o dia 17 de maio deste ano - mostra redução de 65% no número de casos em relação ao mesmo período do ano passado. Neste ano, foram 450.091 notificações contra 1.292.642 em 2013, queda de 65% no mesmo período (1º/01 a 17/05). Os óbitos pela doença diminuíram 78% em relação a 2013. Neste ano, foram confirmados 106 óbitos contra 472 no último ano.
De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a queda no período segue um comportamento já esperado. “Esta redução é coerente com a própria sazonalidade da doença e indica que nas próximas semanas a transmissão será interrompida”, destacou o ministro.
No estado de São Paulo, o pico de transmissão de dengue, neste ano, aconteceu entre 6 e 12 de abril, com 21.771 casos. Nas semanas seguintes, foi observada uma clara redução nas notificações. Na semana de 20 a 26 de abril, a queda foi de 21% e, entre 11 a 17 de maio, de 82%.
A mesma redução é observada na capital paulista e em Campinas. Ambas as cidades apresentaram picos da doença nas semanas epidemiológicas 15 e 16 (de 6 a 12 e 13 a 19 de abril). Comparando as notificações das semanas 17 e 20 nessas cidades com o seu pico da transmissão, observa-se uma redução de 18% e 89% para São Paulo e 22% e 89% para Campinas.
Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o risco de crescimento da dengue está descartado. “Nós acreditamos que a redução desta semana epidemiológica, que ainda não está fechada, e da próxima, chegará a cerca de 99%, um risco extremamente baixo para a população”, pontuou.
NORTE E NORDESTE - Os estados de Recife, Natal e Fortaleza também registraram picos de transmissão muito baixos neste ano, não havendo riscos para o período em que será realizado o evento mundial. Manaus e Cuiabá apresentaram o mesmo comportamento dos estados nordestinos.
Atividades de prevenção e controle das doenças por parte dos estados e municípios, aliado a fatores climáticos, tais como a queda das temperaturas e diminuição da pluviosidade, contribuíram para a tendência de redução de transmissão da dengue.
Desde 2011, o Ministério da Saúde vem reforçando as ações de prevenção de doenças transmissíveis em todas as 12 cidades-sede da Copa do Mundo e, mais recentemente, nas cidades que serão centros de treinamento das seleções. Entre as ações, destacam-se a intensificação da cobertura vacinal contra sarampo entre os profissionais que atuam no contato direto com os torcedores, turistas e profissionais relacionados ao evento, como taxistas, voluntários, profissionais da rede hoteleira entre outros.
Além disso, o Ministério da Saúde realiza a vigilância internacional de doenças, em parceria com a Organização Mundial da Saúde e organizações internacionais. O Ministério também recomenda que os profissionais de saúde fiquem atentos a todos os sintomas que aparecerem no período da competição.
AÇÕES - O Ministério da Saúde repassa recursos para campanhas de prevenção, principalmente nas cidades-sede. Em 2013, destinou adicional de R$ 363 milhões para o aprimoramento das atividades de prevenção e controle da dengue dos municípios brasileiros, dos quais R$ 53,6 milhões foram repassados para as cidades-sede.
Vale ressaltar que o Ministério da Saúde mantém no seu portal eletrônico uma página sobre saúde do viajante, estratégia implantada desde maio de 2013, anterior à Copa das Confederações, e que contém dicas práticas e informações essenciais que ajudam os turistas nacionais e internacionais a proteger a sua saúde durante a viagem. As orientações são direcionadas à prevenção de várias doenças. Para os turistas que vêm ao Brasil, as informações poderão ser acessadas no endereço eletrônico www.saude.gov.br/viajante nos idiomas português, inglês, espanhol e francês.
Por Camila Maciel-Repórter da Agência Brasil - Agência Brasil | 30às 12:52 - Atualizada em 30 às 18:15
Os quatro tipos do vírus da dengue circulam na região macropolitana de São Paulo, aponta pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP). De acordo com o pesquisador Paolo Zanotto, professor do Departamento de Microbiologia, é a primeira vez que o estado enfrenta essa condição. Entre os riscos envolvidos, está a mudança do perfil epidemiológico da doença, com manifestações mais graves e aumento das infecções em crianças.
“Em termos de epidemiologia, é a mesma situação da dengue na Ásia, quando você tem a circulação de todos os sorotipos. Percebe-se uma mudança no padrão de doença”, explicou Zanotto. Segundo ele, diante dessa condição, países do continente asiático passaram registrar casos mais graves, como a dengue hemorrágica. Além disso, devido ao acúmulo de imunidade contra o vírus em pessoas mais velhas, os jovens podem se tornar a faixa etária que mais manifesta a doença.
Para identificar os vírus, a equipe coordenada por Zanotto recolheu amostras de sangue de 1,3 mil pacientes com suspeita de dengue nos municípios do Guarujá, no litoral sul, e Jundiaí, na região de Campinas. A partir desse número inicial, foi feito o sequenciamento genético de aproximadamente 800 amostras. “Os vírus encontrados em Jundiaí eram muito parecidos com os do Guarujá. Ficou claro que ele está passando de um lugar para outro. A rota mais plausível é a Grande São Paulo”, explicou.
De acordo com o pesquisador, embora tenha sido verificada cientificamente em São Paulo, também pode estar ocorrendo em outros estados do país. “A gente já sabia da existência do sorotipo 4 na Amazônia. Sem dúvida que [esse vírus] existe em outras cidades”, estimou. Ele defende que haja a identificação e documentação dessa situação, assim como ocorreu agora no estado paulista.
Os casos de dengue, este ano, na capital paulista mais que triplicaram em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. Segundo levantamento divulgado ontem (29) pela Secretaria Municipal de Saúde, o total de casos de dengue registrados na cidade de São Paulo este ano chegou a 6.896. Já no mesmo período do ano passado foram 1.794 casos. Em todo o ano de 2013, foram registrados 2.617 casos da doença. Os números são os maiores observados nos últimos cinco anos, quando as ocorrências chegaram a 3.046.
No estado, cinco municípios paulistas concentram a maior parte (61,8%) dos casos. Além de Campinas, Americana (5.550), São Paulo, Jaú (2.801) e Votuporanga (1.834) lideram o ranking da doença em São Paulo. Dos 645 municípios, 267 não registraram nenhum caso este ano, segundo o governo estadual.
O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, com dados até a 18ª semana deste ano, aponta 394.614 casos em todo o país. O maior índice de casos está concentrado na Região Sudeste, com 225.401, que representa 57,1%. Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (79.998), Nordeste (35.625), Sul (31.291) e Norte (22.299). Na comparação com o ano passado, observa-se uma redução de 67,6% dos casos no país.
Editor: Talita Cavalcante
Os casos de dengue, este ano, na capital paulista mais que triplicaram em relação ao registrado no mesmo período do ano passado (Agência Brasil/Arquivo) |
Os quatro tipos do vírus da dengue circulam na região macropolitana de São Paulo, aponta pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP). De acordo com o pesquisador Paolo Zanotto, professor do Departamento de Microbiologia, é a primeira vez que o estado enfrenta essa condição. Entre os riscos envolvidos, está a mudança do perfil epidemiológico da doença, com manifestações mais graves e aumento das infecções em crianças.
“Em termos de epidemiologia, é a mesma situação da dengue na Ásia, quando você tem a circulação de todos os sorotipos. Percebe-se uma mudança no padrão de doença”, explicou Zanotto. Segundo ele, diante dessa condição, países do continente asiático passaram registrar casos mais graves, como a dengue hemorrágica. Além disso, devido ao acúmulo de imunidade contra o vírus em pessoas mais velhas, os jovens podem se tornar a faixa etária que mais manifesta a doença.
Para identificar os vírus, a equipe coordenada por Zanotto recolheu amostras de sangue de 1,3 mil pacientes com suspeita de dengue nos municípios do Guarujá, no litoral sul, e Jundiaí, na região de Campinas. A partir desse número inicial, foi feito o sequenciamento genético de aproximadamente 800 amostras. “Os vírus encontrados em Jundiaí eram muito parecidos com os do Guarujá. Ficou claro que ele está passando de um lugar para outro. A rota mais plausível é a Grande São Paulo”, explicou.
De acordo com o pesquisador, embora tenha sido verificada cientificamente em São Paulo, também pode estar ocorrendo em outros estados do país. “A gente já sabia da existência do sorotipo 4 na Amazônia. Sem dúvida que [esse vírus] existe em outras cidades”, estimou. Ele defende que haja a identificação e documentação dessa situação, assim como ocorreu agora no estado paulista.
Os casos de dengue, este ano, na capital paulista mais que triplicaram em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. Segundo levantamento divulgado ontem (29) pela Secretaria Municipal de Saúde, o total de casos de dengue registrados na cidade de São Paulo este ano chegou a 6.896. Já no mesmo período do ano passado foram 1.794 casos. Em todo o ano de 2013, foram registrados 2.617 casos da doença. Os números são os maiores observados nos últimos cinco anos, quando as ocorrências chegaram a 3.046.
No estado, cinco municípios paulistas concentram a maior parte (61,8%) dos casos. Além de Campinas, Americana (5.550), São Paulo, Jaú (2.801) e Votuporanga (1.834) lideram o ranking da doença em São Paulo. Dos 645 municípios, 267 não registraram nenhum caso este ano, segundo o governo estadual.
O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, com dados até a 18ª semana deste ano, aponta 394.614 casos em todo o país. O maior índice de casos está concentrado na Região Sudeste, com 225.401, que representa 57,1%. Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (79.998), Nordeste (35.625), Sul (31.291) e Norte (22.299). Na comparação com o ano passado, observa-se uma redução de 67,6% dos casos no país.
Editor: Talita Cavalcante
Por CONACS | 28 - Atualizada em 29 às 17:50
Hoje a CONACS, representada por sua presidente Ruth Brilhante e a assessora jurídica da CONACS, fizeram uma verdadeira perigrinação no Congresso Nacional a fim de buscar informações sobre o andamento do PLS 270/06, para a sanção da Presidente Dilma Rousseff. E depois de inúmeras conversas com parlamentares representantes da base governista, chegou-se a um informação alarmante. Temos 2 notícias, diz Ruth Brilhante:
Hoje a CONACS, representada por sua presidente Ruth Brilhante e a assessora jurídica da CONACS, fizeram uma verdadeira perigrinação no Congresso Nacional a fim de buscar informações sobre o andamento do PLS 270/06, para a sanção da Presidente Dilma Rousseff. E depois de inúmeras conversas com parlamentares representantes da base governista, chegou-se a um informação alarmante. Temos 2 notícias, diz Ruth Brilhante:
"A 1ª notícia é boa, e se refere ao fato de que ainda hoje o projeto do Piso Salarial foi encaminhado a Casa Civil, e o prazo para sanção ou veto é de 15 dias úteis a conta de amanhã! Assim, a presidente tem até o dia 18/06 para sancionar ou vetar o PLS 270/06.
Já a 2ª notícia é péssima: Segundo a assessoria da SRI (Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República), a primeira intenção da Presidente é de VETAR o PLS 270/06 e encaminhar um outro projeto "dela", para o Senado Federal, e começar tudo de novo do zero".
Por outro lado, segundo essa assessora, pode ser que a Presidenta mude de ideia, assim como fez com o PL da aposentadoria especial das policiais, sancionado semana passada. A atual situação política pode desencorajar a presidente a vetar um Projeto tão relevante para uma categoria numerosa e de força política incalculável!
Por outro lado, segundo essa assessora, pode ser que a Presidenta mude de ideia, assim como fez com o PL da aposentadoria especial das policiais, sancionado semana passada. A atual situação política pode desencorajar a presidente a vetar um Projeto tão relevante para uma categoria numerosa e de força política incalculável!
DESSA FORMA, EM CARÁTER DE URGÊNCIA A CONACS SOLICITA QUE TODAS AS ENTIDADES DE CLASSE COMPROMETIDAS COM A LUTA DA APROVAÇÃO DO PISO SALARIAL NACIONAL DOS ACS E ACE, ENCAMINHEM COM URGÊNCIA CARTA à PRESIDENTA DILMA ROUSSEF, REIVINDICANDO A IMEDIATA SANÇÃO DO PLS 270/06.
PARA ISSO, UTILIZEM O LINK ABAIXO E PREENCHA O FORMULÁRIO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA! OU SE QUISER ENCAMINHE UMA CARTA VIA CORREIO NO ENDEREÇO:
PARA ISSO, UTILIZEM O LINK ABAIXO E PREENCHA O FORMULÁRIO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA! OU SE QUISER ENCAMINHE UMA CARTA VIA CORREIO NO ENDEREÇO:
Presidenta Dilma Rousseff
Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto
70150-900 Brasília/DF
https://sistema.planalto.gov.br/falepr2/index.php
Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto
70150-900 Brasília/DF
https://sistema.planalto.gov.br/falepr2/index.php
Por Veja | 27às 15:03 - Atualizada em 27 às 22:41
Para que os mosquitos geneticamente modificados se desenvolvam, eles recebem em laboratório o antibiótico tetraciclina, que funciona como uma espécie de antídoto ao gene mortal que carregam
O nome é esquisito: Biofábrica Moscamed. O que a instituição faz é ainda mais estranho: a cada semana, produz em laboratório e libera na natureza um milhão de mosquitos OX513A, uma variedade de Aedes aegypti geneticamente modificada. A função desses insetos – todos machos – é copular com as fêmeas que estão na natureza de forma a transferir para os filhotes o gene mortal que contêm, e que impede que eles cheguem à fase adulta.
Para que os mosquitos geneticamente modificados se desenvolvam, eles recebem em laboratório o antibiótico tetraciclina, que funciona como uma espécie de antídoto ao gene mortal que carregam. Quando atingem a fase adulta, são soltos em número até cem vezes superior ao da população selvagem. “A proporção é maior para aumentar a chance de cópula, que ocorre uma única vez. Como as novas pupas e larvas, portadoras do gene mortal, não encontram tetraciclina, não chegam à fase adulta”, explica a bióloga Michelle Cristine Pedrosa.
Para que os mosquitos geneticamente modificados se desenvolvam, eles recebem em laboratório o antibiótico tetraciclina, que funciona como uma espécie de antídoto ao gene mortal que carregam
O nome é esquisito: Biofábrica Moscamed. O que a instituição faz é ainda mais estranho: a cada semana, produz em laboratório e libera na natureza um milhão de mosquitos OX513A, uma variedade de Aedes aegypti geneticamente modificada. A função desses insetos – todos machos – é copular com as fêmeas que estão na natureza de forma a transferir para os filhotes o gene mortal que contêm, e que impede que eles cheguem à fase adulta.
Para que os mosquitos geneticamente modificados se desenvolvam, eles recebem em laboratório o antibiótico tetraciclina, que funciona como uma espécie de antídoto ao gene mortal que carregam. Quando atingem a fase adulta, são soltos em número até cem vezes superior ao da população selvagem. “A proporção é maior para aumentar a chance de cópula, que ocorre uma única vez. Como as novas pupas e larvas, portadoras do gene mortal, não encontram tetraciclina, não chegam à fase adulta”, explica a bióloga Michelle Cristine Pedrosa.
Por Agência Brasil | 27 - Atualizada em 27 às 22:32
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, mostra o funcionamento do Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde, que atenderá durante 24 horas no período da Copa |
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse nesta terça, 27 de maio, que a dengue está controlada no país e descartou o risco de uma epidemia da doença durante a Copa do Mundo. Segundo ele, das 12 cidades-sede, apenas Salvador e São Paulo ainda registram transmissão, mas os casos devem cessar em algumas semanas.
“Estamos prontos para fazer a Copa das Copas no que diz respeito à saúde”, disse. “Chegaremos, nas próximas duas semanas, a uma transmissão praticamente zero com risco extremamente baixo no país”, completou. Dados do ministério mostram que, em 2014, houve uma redução de 65% nos casos de dengue em todo o país e de 78% nas mortes devido à doença.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, a estimativa do governo é que sejam registrados menos de 40 casos da doença nas 12 cidades-sede durante o Mundial. “Não podemos pedir uma trégua à dengue porque vai ter Copa. Mas, provavelmente, teremos uma ocorrência muito baixa”, destacou.
Sobre o aumento de casos de sarampo, sobretudo no Nordeste, o secretário lembrou que mais de 75% dos turistas estrangeiros que devem visitar o país durante a Copa são das Américas, onde não há transmissão da doença.
“A gente vem se preparando desde o ano passado”, disse, ao citar medidas preventivas como a vacinação de trabalhadores da área de turismo nas cidades-sede e a vacinação de crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos em todas as regiões metropolitanas da Região Nordeste.
Por ASN | 25às 10:54 - Atualizada em 25 às 18:08
Em Sergipe, de janeiro a maio de 2014, 14 municípios foram visitados com a inspeção de 48.465 imóveis. Nesse período, foram destruídos 63.368 focos. Foram realizados também tratamentos focais com uso de larvicida em 12.232 criadouros.
Reprodução/internet |
Em Sergipe, de janeiro a maio de 2014, 14 municípios foram visitados com a inspeção de 48.465 imóveis. Nesse período, foram destruídos 63.368 focos. Foram realizados também tratamentos focais com uso de larvicida em 12.232 criadouros.
Dos 75 municípios sergipanos, 45 realizam o Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) periodicamente por conta da quantidade de imóveis. Desses, 32 já enviaram o resultado do último levantamento realizado em maio. Os demais têm até o final do mês para enviar os resultados. O resultado parcial mostra que 11 municípios estão com alto risco de uma epidemia de Dengue (14,6%), 18 estão considerados como de médio risco (24%) e 3 estão em baixo risco (4%).
Dos municípios considerados de alto risco e que já realizaram o novo LIRAa estão: Areia Branca (com índice de infestação 13,3%), Simão Dias (10,5%), Itabaianinha, (8,6%), Pinhão (7,8%), Nossa Senhora Aparecida (6,4%), Nossa Senhora da Glória (5,9%), Tobias Barreto (5,6%), Campo do Brito (4,3%), Itaporanga D’Ajuda (4,1%), Porto da Folha (4%) e Umbaúba (3,9%).
Ainda segundo o resultado parcial do levantamento, dos 18 municípios considerados de médio risco estão: Lagarto (3,8%), Carmópolis (3,7%), Salgado (3,6%), Itabaiana (3,6%), Boquim (3,5%), Barra dos Coqueiros (3,5%), Capela (3,3%), Poço Verde (2,9%), Frei Paulo (2,9%), Laranjeiras (2,8%), Malhador (2,8%), Aquidabã (2,6%), Ribeirópolis (2,3%), Japaratuba (1,7%), Cedro de São João (1,6%), Riachuelo (1,6%), Santo Amaro das Brotas (1,3%), Moita Bonita (1%).
Já os três municípios sergipanos que realizaram o último LIRAa e foram considerados de baixo risco são: Nossa Senhora do Socorro (0,8%), Estância (0,9%), Canindé do São Francisco (0,4%).
“Anualmente são realizados seis LIRAa em Sergipe. Os municípios que não realizam o LIRAa desenvolvem um outro tipo de atividade para identificação dos índices de infestação. Chamamos a atenção para os municípios em alto risco e que ainda não tiveram casos notificados de Dengue, que façam uma busca ativa e façam uma avaliação junto à Atenção Básica municipal”, comenta Sidney Sá, coordenadora do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), reforçando que, a participação dos municípios no LIRAa contribui para a melhoria deste quadro.
Segundo o Boletim Epidemiológico do Núcleo de Endemias da SES, de janeiro até o dia 7 de maio de 2014, foram notificados em Sergipe 906 casos de dengue, com 293 confirmações e dois óbitos, ainda em investigação e, portanto, sem confirmação.
“A investigação compulsória dos casos notificados, confirmados e até os óbitos suspeitos por dengue nos municípios é feita pelas próprias Vigilâncias Epidemiológicas das Secretarias Municipais de Saúde. É a Vigilância Municipal que tem a responsabilidade de notificar o caso no sistema de informação e automaticamente informar à Vigilância Estadual. Até o momento, dos casos notificados e confirmados, não há registro de dengue Hemorrágica em Sergipe. Mesmo assim, a SES orienta aos gestores municipais que façam as investigações de casos suspeitos, o levantamento e sempre reforcem o trabalho de controle nas áreas de moradias”, complementa Sidney Sá.
Brasil
Segundo dados do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, até o dia 3 de maio, foram notificados 394.614 casos de dengue, contra 1.218.306 em 2013, o que representa queda de 67,6%. Os casos graves da doença também caíram 56% no período. Foram confirmados 2.478 casos graves, contra 5.674, em 2013. Os óbitos da doença diminuíram 78% em relação a 2013. Este ano, foram confirmados 104 óbitos contra 463 no último ano.
Período chuvoso e ações
A Brigada Itinerante, considerada a tropa de elite do combate à dengue, é um trabalho de parceria entre as secretarias Estadual e Municipais da Saúde, que dá todo o suporte necessário para o combate ao vetor transmissor da doença. Através dela, os profissionais realizam visitas habituais às residências e em terrenos baldios, conversam com munícipes e orientam sobre cuidado, prevenção e diagnóstico da doença.
Em Sergipe, de janeiro a maio de 2014, 14 municípios foram visitados com a inspeção de 48.465 imóveis. Nesse período, foram destruídos 63.368 focos. Foram realizados também tratamentos focais com uso de larvicida em 12.232 criadouros.
“Os criadouros do Aedes aegypti estão em depósitos domiciliares, no próprio lixo, em ralos, calhas, vasos de planta, copos descartáveis. Até mesmo uma casca de ovo e uma pequena tampa de garrafa podem acumular larvas do mosquito. O período chuvoso e a permanência de temperaturas elevadas, com chuvas durante a noite e sol ao longo do dia, tornam o ambiente propício à proliferação do mosquito", explica Sidney Sá.
As ações de combate à dengue são constantes em todo o Brasil. No final de 2013, o Ministério da Saúde destinou recursos de R$ 363,4 milhões para os Planos de Combate a dengue dos municípios brasileiros. São recursos destinados para vigilância, prevenção e controle da doença. Além disso, estados e municípios receberam do Ministério 100 mil kg de larvicidas (produto para matar a larva do mosquito), 227 mil litros de adulticida (inseticida para matar o mosquito) e 10,4 mil kits para diagnóstico. “O combate à Dengue deve ser uma ação parceira entre todos. A população contribui eliminando os criadouros do mosquito em suas casas. Já os municípios devem ir até o caso suspeito para fazer a investigação completa. Todos devem fazer a sua parte. Os munícipes cobrando dos gestores locais a limpeza adequada de ruas, canais, praças, cemitérios, o recolhimento correto e regular do lixo, e a busca ativa dos casos suspeitos”, complementa Sidney Sá.
A coordenadora lembra ainda que, o Carro Fumacê, que atua especificamente na eliminação das fêmeas de Aedes aegypti, deve ser utilizado somente para bloqueio de transmissão de casos de dengue e para controle de epidemias. “Ele compõe um conjunto de atividades emergenciais e o uso deve ser aliado às demais ações de controle feitas pelos agentes de saúde dos municípios. É de responsabilidade das Vigilâncias Municipais realizar ações de controle focal, de destruição e tratamento do foco dos mosquitos, além de informar ao Estado os dados suspeitos, notificados e confirmados”.
Por Agência Brasil | 26 às 12:56 - Atualizada em 26 às 18:00
Os casos de dengue, este ano, na capital paulista mais que triplicaram em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde. Foram 6.005 até a 20ª semana, em 2014, e 1.794 casos no mesmo período do ano passado. Em todo o ano de 2013, foram registrados 2.617 casos da doença.
Os números são os maiores observados nos últimos cinco anos, quando as ocorrências chegaram a 3.046. O órgão informou ainda que mais uma morte foi confirmada, totalizando cinco no município. A taxa de incidência da cidade chega a 53,4 casos para cada 100 mil habitantes, considerada baixa, segundo classificação do Ministério da Saúde.
Os casos de dengue, este ano, na capital paulista mais que triplicaram em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde. Foram 6.005 até a 20ª semana, em 2014, e 1.794 casos no mesmo período do ano passado. Em todo o ano de 2013, foram registrados 2.617 casos da doença.
Os números são os maiores observados nos últimos cinco anos, quando as ocorrências chegaram a 3.046. O órgão informou ainda que mais uma morte foi confirmada, totalizando cinco no município. A taxa de incidência da cidade chega a 53,4 casos para cada 100 mil habitantes, considerada baixa, segundo classificação do Ministério da Saúde.
Os dados mostram que, na comparação com a semana anterior, houve aumento de 17,9% nas notificações. O crescimento anterior havia alcançado 13% na análise semanal. De acordo com a prefeitura, os números indicam que a dengue continua avançando na cidade.
Diante do quadro, o governo municipal informou que reforçou as ações de combate, como campanha de esclarecimentos para que a população não deixe água parada em casa, o que leva à reprodução do mosquito transmissor, além de ações de nebulização, limpeza de caixa d'água.
Diante do quadro, o governo municipal informou que reforçou as ações de combate, como campanha de esclarecimentos para que a população não deixe água parada em casa, o que leva à reprodução do mosquito transmissor, além de ações de nebulização, limpeza de caixa d'água.
Dos 96 distritos administrativos da cidade, 93 sofrem com a estão em transmissão da dengue. A maior parte (62), no entanto, está em estágio inicial e 27 estão em alerta. Quatro ocupam nível de emergência, dos quais três estão na zona oeste: Jaguaré, com 844 casos e taxa de incidência de 1692,6 (alta); Rio Pequeno, com 425 e taxa de 358,8 (alta); e Lapa, com 365 e incidência de 555,2 (alta). Na zona norte, Tremembé é o distrito em situação de emergência, com 347 casos e incidência de 175,9 (média).
A morte de uma mulher de 33 anos, no dia 24 de abril, foi a última confirmada. Ela morava no bairro Capela do Socorro, na zona sul. A secretaria já havia confirmado quatro mortes por dengue: um homem de 68 anos no dia 11 de abril; duas mulheres, de 34 anos e de 69 anos, no dia 13; e uma criança de 6 anos, no dia 7 de abril. Essas vítimas eram moradoras dos bairros do Jaguaré e do Tremembé, distritos em nível de emergência.
A prevenção da dengue é feita com o combate à reprodução do mosquito transmissor (Aedes aegypti), o que deve ser feito evitando água parada. Entre as ações a que a população deve estar mais atenta, a prefeitura destaca: preencher pratos de vasos de plantas com areia, guardar latas, baldes e potes com a boca para baixo, manter caixas d'águas cobertas, tratar a água de piscinas com cloro, cobrir entulhos ou sobra de obras.
Por Tribuna do Agreste | 25 - Atualizada em 25 às 19:49
Em resposta à publicações estrangeiras alertando para o risco de surto de dengue no Brasil durante a Copa do Mundo, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fizeram estudo que aponta que a probabilidade de uma epidemia de dengue é pequena.
O estudo indica que no período do Mundial teremos uma incidência menor do que 100 casos por 100 mil habitantes em Brasília, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo, considerada baixa incidência. No Rio de Janeiro, e Belo Horizonte, em Salvador e em Manaus há um risco de média incidência de dengue, entre 100 a 300 casos.
Já as capitais Recife, Fortaleza e Natal, têm um risco alto, com probabilidade de mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes. Apesar disso, a probabilidade de acontecer uma alta incidência nestas três capitais é considerada baixa pelos pesquisadores, 19%, 46% e 48%, respectivamente.
De acordo com um dos autores da pesquisa, Christovam Barcellos, a situação está controlada. “As previsões são muito mais baixas do que falam os jornais do mundo inteiro”, avaliou o pesquisador. Ele acrescentou ainda que com o estudo é possível agir pontualmente nos locais de maior risco.
Para a pesquisa, que foi publicada esta semana na revista científica inglesa The Lancet Infectious Deseases, foram avaliados fatores que influenciam na proliferação do mosquito e na transmissão da doença, como o número de casos registrados nas cidades nos últimos 12 anos, volume de chuvas e temperatura no período da competição, além de questões sociais e ambientais.
Segundo Barcellos, houve uma redução de 80% no número de casos de dengue considerando o verão de 2014 com relação ao de 2013. “Tivemos este ano um verão atípico, muito quente e seco, clima pouco propício para a proliferação do mosquito”.
Os últimos números do Ministério da Saúde mostram que até o dia 3 de maio, foram notificados 394.614 casos de dengue, contra 1.218.306 em 2013 - queda de 67,6%. Os casos graves da doença também caíram 56% no período - foram confirmados 2.478 casos graves da doença, contra 5.674, em 2013.
Apesar disso, na capital paulista io número de casos saltou de 2.617 em 2013 para mais de 5 mil casos considerando os registros feitos até a primeira semana de maio.
Em resposta à publicações estrangeiras alertando para o risco de surto de dengue no Brasil durante a Copa do Mundo, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fizeram estudo que aponta que a probabilidade de uma epidemia de dengue é pequena.
O estudo indica que no período do Mundial teremos uma incidência menor do que 100 casos por 100 mil habitantes em Brasília, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo, considerada baixa incidência. No Rio de Janeiro, e Belo Horizonte, em Salvador e em Manaus há um risco de média incidência de dengue, entre 100 a 300 casos.
Já as capitais Recife, Fortaleza e Natal, têm um risco alto, com probabilidade de mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes. Apesar disso, a probabilidade de acontecer uma alta incidência nestas três capitais é considerada baixa pelos pesquisadores, 19%, 46% e 48%, respectivamente.
De acordo com um dos autores da pesquisa, Christovam Barcellos, a situação está controlada. “As previsões são muito mais baixas do que falam os jornais do mundo inteiro”, avaliou o pesquisador. Ele acrescentou ainda que com o estudo é possível agir pontualmente nos locais de maior risco.
Para a pesquisa, que foi publicada esta semana na revista científica inglesa The Lancet Infectious Deseases, foram avaliados fatores que influenciam na proliferação do mosquito e na transmissão da doença, como o número de casos registrados nas cidades nos últimos 12 anos, volume de chuvas e temperatura no período da competição, além de questões sociais e ambientais.
Segundo Barcellos, houve uma redução de 80% no número de casos de dengue considerando o verão de 2014 com relação ao de 2013. “Tivemos este ano um verão atípico, muito quente e seco, clima pouco propício para a proliferação do mosquito”.
Os últimos números do Ministério da Saúde mostram que até o dia 3 de maio, foram notificados 394.614 casos de dengue, contra 1.218.306 em 2013 - queda de 67,6%. Os casos graves da doença também caíram 56% no período - foram confirmados 2.478 casos graves da doença, contra 5.674, em 2013.
Apesar disso, na capital paulista io número de casos saltou de 2.617 em 2013 para mais de 5 mil casos considerando os registros feitos até a primeira semana de maio.
Por Ricardo Hiar e Lucas Sampaio - Folha de São Paulo | 25 às 03:10 - Atualizada em 21 às 19:41
Publicado por Folha Política
Foto: Anderson Prado/ Folhapress |
A prefeitura não confirma a desmarcação de cirurgias, mas admite que o aumento de pacientes com suspeita de dengue interfere no atendimento de ocorrências eletivas - que não são urgentes.
Em Ilhabela, que ocupava o 12º lugar no ranking paulista da dengue no fim de abril, os casos saltaram de 565 para 2.021 em 15 de maio. A prefeitura criou um setor especial no hospital da cidade para atender os infectados.
Em Caraguatatuba, uma idosa de 88 anos precisou ficar em observação no sofá do único hospital do município. "Minha mãe ficou o dia todo numa espécie de sofá", diz Ana Maria Martins.
A diretora da divisão de assistência à saúde de Caraguá, Denise Passarelli, admite que a epidemia sobrecarrega a rede pública, mas não a ponto de adiar procedimentos.
No litoral sul, que teve uma explosão de casos em 2013, a situação está sob controle. De janeiro a abril, oito cidades registraram juntas 282 casos.
Os municípios responsabilizam moradores e veranistas pela epidemia, porque, segundo dizem, não ajudam a eliminar os criadouros do mosquito transmissor.
CAMPINAS
Em Campinas, a cidade com mais infectados no Estado de São Paulo, a situação é crítica há dois meses.
Superlotados, os hospitais públicos têm fila de até 12 horas para casos menos graves. As suspeitas de dengue são prioridade e representam até 40% dos atendimentos.
No município, o vendedor Thiago Franco, 26, procurou o hospital Celso Pierro, no dia 14, com forte dor abdominal.
Chegou às 21h e só foi atendido às 7h do dia seguinte. Com suspeita de pedra na vesícula, ainda esperava ao meio-dia para fazer exame. "Ele estava com muita dor", disse o primo de Thiago, Raniele Araújo da Silva, 18, que o acompanhava.
Apesar de a prefeitura afirmar que as ocorrências diminuiriam em maio, os casos não param de crescer. Já são mais de 30 mil doentes, segundo o último balanço da Secretaria Municipal de Saúde.
Até abril, eram 18,5 mil, segundo a Secretaria Estadual de Saúde - um terço de todos os casos registrados em SP.
Em Campinas, três mortes foram confirmadas, segundo a prefeitura. Outros três óbitos estão sendo investigados. "Temos uma situação mais confortável em maio. Há uma redução significativa na cidade inteira", afirma o secretário de Saúde de Campinas, Cármino de Souza.
Por Correio do Estado, da Redação | 23 às 12:45 - Atualizada em 25 às 19:25
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Os 1.441 agentes comunitários de saúde de Campo Grande terão a partir do próximo dia 1º de junho, a jornada de trabalho reduzida de oito para seis horas (das 7h às 13h), com o compromisso de manter a média de 10 visitas domiciliares diárias, que é um desempenho superior à meta fixada pelo Ministério da Saúde. A redução da jornada semanal de 44 para 30 horas, junto com o reajuste salarial (8%), a correção em 10% da produtividade SUS e o pagamento de um auxilio alimentação de R$ 140, assegurados na negociação salarial, foram detalhados pelo prefeito Gilmar Olarte que participou da assembléia geral da categoria realizada ontem à noite (22), na sede do Sindicato dos Servidores Municipais (Sisem).
A agente de saúde Darci da Silva, com seis anos de experiência neste trabalho na Vila Carlota, atualmente, ganha R$ 820 de salário e R$ 300 da produtividade SUS, totalizando R$ 1.120. Com o acordo salarial fechado na data base da categoria (em maio), o salário base sobe para R$ 885,60 (reajuste de 8%) e a gratificação vai para R$ 330, com a correção de 10%, somando R$ 1.243,03. Além disso, a Prefeitura vai garantir aos agentes um auxilio alimentação de R$ 140, sob a forma de um cartão de crédito.
O presidente do Sisem, Marcos Tabosa, lembrou que, enquanto a administração atual, mostrou disposição para o dialogo, a gestão anterior não só ignorou o projeto apresentado pela categoria, de redução da jornada de trabalho, como também puniu com desconto de R$ 250, quem participou de uma manifestação realizada em junho do ano passado, quando a categoria foi às ruas cobrar o atendimento desta e de outras reivindicações.
Ao falar aos agentes, o prefeito disse que o próximo desafio é convencer o Ministério da Saúde de que esta experiência é viável, podendo ser levada ao restante do País. “Campo Grande vai ser um embrião de uma experiência, que imagino será bem sucedida. No próximo dia 30, o ministro da Saúde estará na Capital, quando vamos informar a ele pessoalmente esta inovação”, informou.
Reprodução/internet |
Brasília, 21 - O plenário do Senado aprovou na noite desta quarta-feira, 21, uma proposta que fixa em R$ 1.014 o piso salarial no País para os agentes comunitários de saúde e de combate de endemias. O texto, que segue para sanção presidencial, foi comemorado efusivamente por agentes e representantes da categoria que lotaram a galeria da Casa. Estima-se que 300 mil profissionais sejam beneficiados com o piso. O projeto preocupa o governo - que estima um custo de até R$ 2,6 bilhões até 2020.
A proposta se arrastava na Câmara dos Deputados desde 2006 e por diversas vezes teve a votação barrada pelo governo temendo o impacto orçamentário. Contudo, a pressão da categoria às vésperas do ano eleitoral levou os deputados a aprovarem a medida no dia 7 de maio em plenário e os senadores agora, duas semanas depois.
O valor estipulado para o piso é semelhante ao transferido hoje pela União aos agentes, mas, de acordo com parlamentares, muitas vezes os municípios repassavam à categoria um salário mínimo e usavam a diferença para cobrir encargos trabalhistas. Na prática, isso significa que o impacto fiscal imediato da matéria deve recair sobre as administrações municipais. "O que nós fizemos com a aprovação desta lei foi impedir que as prefeituras se apropriem desses valores", afirmou o relator da matéria e líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE).
Pelo texto aprovado, os agentes comunitários de saúde e de endemias terão o piso reajustado por meio de decreto com base nos mesmos parâmetros de correção do salário mínimo. O projeto também fixa uma jornada de trabalho de 40 horas semanais e proíbe que os profissionais sejam terceirizados - todos terão de ser servidores públicos concursados estaduais ou municipais. Estados, o Distrito Federal e os municípios terão 12 meses, após a entrada em vigor da lei, para elaborar ou adequar os planos de carreira dos profissionais.
A proposta se arrastava na Câmara dos Deputados desde 2006 e por diversas vezes teve a votação barrada pelo governo temendo o impacto orçamentário. Contudo, a pressão da categoria às vésperas do ano eleitoral levou os deputados a aprovarem a medida no dia 7 de maio em plenário e os senadores agora, duas semanas depois.
O valor estipulado para o piso é semelhante ao transferido hoje pela União aos agentes, mas, de acordo com parlamentares, muitas vezes os municípios repassavam à categoria um salário mínimo e usavam a diferença para cobrir encargos trabalhistas. Na prática, isso significa que o impacto fiscal imediato da matéria deve recair sobre as administrações municipais. "O que nós fizemos com a aprovação desta lei foi impedir que as prefeituras se apropriem desses valores", afirmou o relator da matéria e líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE).
Pelo texto aprovado, os agentes comunitários de saúde e de endemias terão o piso reajustado por meio de decreto com base nos mesmos parâmetros de correção do salário mínimo. O projeto também fixa uma jornada de trabalho de 40 horas semanais e proíbe que os profissionais sejam terceirizados - todos terão de ser servidores públicos concursados estaduais ou municipais. Estados, o Distrito Federal e os municípios terão 12 meses, após a entrada em vigor da lei, para elaborar ou adequar os planos de carreira dos profissionais.
Por Departamento de Jornalismo da Gazeta | 19 - Atualizada em 20 às 23:53
Os profissionais que atuavam como agentes de saúde da prefeitura de Carazinho e foram demitidos na sexta (16) depois que a administração municipal anunciou que iria cumprir decisão judicial a respeito, foram até a frente do prédio da Justiça do Trabalho na tarde desta segunda (19). O objetivo foi buscar uma audiência com o Juiz Bem-Hur Silveira Clauss e encontrar uma alternativa para que retornem ao trabalho.
Fotos Grupo Gazeta / Clovis Linhares |
Os profissionais que atuavam como agentes de saúde da prefeitura de Carazinho e foram demitidos na sexta (16) depois que a administração municipal anunciou que iria cumprir decisão judicial a respeito, foram até a frente do prédio da Justiça do Trabalho na tarde desta segunda (19). O objetivo foi buscar uma audiência com o Juiz Bem-Hur Silveira Clauss e encontrar uma alternativa para que retornem ao trabalho.
Ficou definido que a categoria será recebida por ele na próxima quarta, às 9h.
Durante reunião com a categoria também nesta segunda o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Luis Claudiomiro de Quadros, o Chico, sugeriu que seja encontrada uma alternativa para contratar emergencialmente as agentes comunitárias de Saúde até que a questão legal seja solucionada, para que não fiquem sem trabalhar enquanto buscam através da Justiça sua reintegração aos cargos.
Para entender o fato, a Justiça considera descumprida uma Proposta de Acordo Judicial assinada em 15 de dezembro de 2009 pelo Procurador do Trabalho, Bernardo Mata Schuch, pelo então prefeito de Carazinho Aylton Magalhães e pela então assessora jurídica Patricia Gutkoski da Cruz. O documento firmava acordo judicial para regularizar a contratação de servidores mediante prévia aprovação em concurso público e processo seletivo, até o prazo de 30 de junho de 2010. De lá para cá houve outras tentativas da Justiça de regularizar a função de agentes de saúde, até que em 2011 houve a execução do acordo judicial não cumprido, cabendo ao município pagamento de R$ 138 mil reais (46 x 3 mil) atualizável desde a data da fiscalização, em 11 de fevereiro de 2011.
Em 02 de outubro de 2012 a argumentação do Município sobre a maneira como o caso havia sido resolvido foi rejeitada pelo Juiz do Trabalho Bem-Hur Silveira Clauss. Em 15 de outubro de 2012 o Município foi notificado a comprovar as demissões, e não respondeu ao Tribunal.
Em 18 de novembro de 2013 o Município, na pessoa do atual prefeito Renato Suss, foi intimado para comprovar que havia sido cumprido o afastamento dos servidores irregularmente contratados e realização de processo seletivo. Houve desde então, conforme Leonardo Vedana, argumentação legal para reverter a decisão. Ela foi mantida, culminando com a demissão da sexta (16).
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